'Torre de Controlo'? Nuno Melo diz que não há "envolvidos" da Força Aérea

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, afirmou hoje que não há militares da Força Aérea envolvidos na operação Torre de Controlo, por suspeitas de corrupção relacionadas com concursos públicos para o combate aos incêndios.

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Lusa
29/05/2025 23:27 ‧ ontem por Lusa

País

Ministro da Defesa

"Posso só adiantar-lhe que estou muito tranquilo em relação à Força Aérea, porque não me parece que da Força Aérea haja ninguém envolvido a esse propósito", disse.

 

O também presidente do CDS-PP falava aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa, à margem de uma reunião do Conselho Nacional.

Nuno Melo recusou fazer mais comentários dado tratar-se de uma reunião partidária.

"Eu, enquanto membro do Governo, não vou falar na sede do CDS", disse.

A Força Aérea confirmou hoje que elementos do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Ministério Público estiveram nas instalações do Estado-Maior, em Alfragide, Lisboa, com quem o ramo está a "colaborar ativamente".

Estas informações constam de um comunicado, enviado à imprensa pela Força Aérea, depois de esta manhã, numa outra nota, a Polícia Judiciária (PJ) ter anunciado que fez 28 buscas, em vários pontos do país, por suspeitas de corrupção e burla relacionadas com os concursos públicos para o combate aos incêndios rurais, num valor que ronda os 100 milhões de euros.

A operação "Torre de Controlo" incluiu 28 mandados de busca, que decorreram em domicílios e sociedades comerciais e de contabilidade e em organismos públicos, e envolveram também a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), as instalações do Estado-Maior, em Alfragide, Lisboa, e as empresas Helibravo, Heliportugal e HTA.

Durante a tarde, o ministro da Defesa garantiu desconhecer os contornos da investigação relacionada com os concursos públicos para o combate aos incêndios, mas sublinhou que está habituado a ver nos jornais "grandes parangonas" sobre processos que "acabam em coisa nenhuma".

Leia Também: CDS pede à oposição que "assegure estabilidade de que Portugal precisa"

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