Guacamole, uma arara que tinha fugido de casa, em Palmela, conseguiu reencontrar os donos três anos depois de desaparecer.
A história foi partilhada pelo Intervenção e Resgate Animal (IRA), através das redes sociais.
Tudo começou no passado mês de maio, quando o grupo foi alertado para uma arara pousada numa árvore, em Lisboa, bastante debilitada e incapacitada de voar. Na altura, o IRA, juntamente com os Sapadores de Lisboa, procederam ao seu resgate e, em articulação com Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e através da sua anilha no CITES, conseguiram identificar o proprietário do animal, que "informou que ele havia fugido em 2022 de sua casa, em Palmela".
Guacamole, como foi batizada pelo IRA, esteve em recuperação "depois do aparatoso resgate" e, agora, voltou a reencontrar-se com os donos.
De acordo com o grupo, a ave foi adotada "em bebé" e "criada a mão". Fugiu depois de a tutora sair de casa e deixar "a porta aberta".
"Provavelmente saiu para a procurar e perdeu-se. Sendo que estas espécies criadas em cativeiro dificilmente sobrevivem em liberdade, desconhecemos o percurso ao longo destes três anos, mas provavelmente foi acolhida por outras pessoas até ter conseguido fugir novamente", refere o IRA.
Após uma ação de fiscalização com as entidades competentes, "foram notórias as excelentes condições dos seus tutores para receberem de volta a sua arara. Assim, três anos e um aparatoso resgate depois, esta menina voltou para a sua família".
O IRA destaca, contudo, que apesar de ser legal a posse de espécies exóticas e/ou selvagens, é "totalmente contra o negócio que existe sobre estas vidas, retirando-as do seu habitat para reprodução em cativeiro e posterior comércio".
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