IL quer ouvir com urgência ministro da Educação após 'mea culpa'

Para o partido, "desde o início do ano letivo, os números avançados pelo senhor ministro da Educação, Ciência e Inovação têm sido recorrentemente imprecisos e alvo de correção posterior".

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© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

Lusa
28/11/2024 22:46 ‧ há 2 horas por Lusa

Política

Educação

A IL requereu hoje a audição urgente do ministro da Educação, após o governante ter reconhecido que os números em que se baseou para avançar que havia menos 90% de alunos sem aulas não são fiáveis.

 

Num requerimento dirigido à presidente da comissão parlamentar de Educação e Ciência, a deputada do Chega Manuela Tender, a Iniciativa Liberal refere que, na semana passada, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, comunicou ao país "que tinha sido alcançada uma redução de 89% de alunos sem aulas uma vez, a uma disciplina", durante o 1.º período.

A IL salienta que, "perante a indignação e alerta de partidos e sindicatos, foi clarificado que os números eram verdadeiros e correspondiam a critérios próprios, designados de períodos longos, ou seja, mais de 60 dias sem aulas, uma vez, durante o 1.º período, a uma disciplina".

"À data de hoje, o senhor ministro da Educação, Ciência e Inovação vem desmentir os números com que se comprometeu nem há uma semana, alegando engano na base de dados, à qual irá desencadear uma auditoria", lê-se.

Para a IL, "desde o início do ano letivo, os números avançados pelo senhor ministro da Educação, Ciência e Inovação têm sido recorrentemente imprecisos e alvo de correção posterior".

"Desta forma, por considerar que é necessário um esclarecimento completo sobre os dados que têm sido divulgados relativamente ao cumprimento do Plano +Aulas +Sucesso, que não pode aguardar mais, o Grupo Parlamentar da IL vem requerer a audição urgente do senhor ministro da Educação, Ciência e Inovação", lê-se.

O Expresso noticiou hoje que o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, reconheceu que as estatísticas avançadas pelo Governo segundo as quais, no primeiro período deste ano, houve menos 90% de alunos sem aula a pelo menos uma disciplina quando comparado com o ano passado, podem não corresponder à realidade.

Leia Também: Governo e Esquerda em 'guerra' por alunos sem aulas. O que se passou?

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