Órgãos do PSD insular ratificam por unanimidade acordo com CDS-PP

O PSD/Madeira ratificou hoje por unanimidade o acordo assinado com o CDS-PP para garantir uma governação estável nos próximos quatro anos no arquipélago, declarou o porta-voz da comissão política e do conselho regional do partido.

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© Reprodução Facebook/PSD Madeira

Lusa
28/03/2025 19:43 ‧ há 3 dias por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"Respeitando aquela que foi a vontade expressa pela população, a comissão política regional e o conselho regional [do PSD/Madeira] subscrevem todas as opções políticas que foram tomadas em nome da estabilidade e da governabilidade, assumidas como prioridade para os próximos anos", disse João Cunha e Silva após a reunião destes órgãos do partido.

 

O social-democrata madeirense realçou a vitória nas eleições regionais antecipadas do passado domingo, nas quais o PSD/Madeira venceu em 10 do 11 concelhos, em 51 das 54 freguesias, "somando a 10.ª vitória consecutiva alcançada pelo partido desde 2019 e que resultou em mais 13 mil votos do que nas últimas eleições".

Também destacou que o partido elegeu "mais quatro deputados, ficando perto da maioria absoluta", complementando: "Na próxima vamos lutar para alcançá-la".

Face a este resultado, os responsáveis da comissão e do conselho regional "ratificaram por unanimidade o acordo firmado o entre o PSD e o CDS", que, adiantou, "define os princípios fundamentais de cooperação, solidariedade e convergência entre as duas forças políticas para os próximos quatro anos".

João Cunha e Silva realçou que, no âmbito deste acordo, "o PSD e o CDS reiteram a sua convergência política, comprometendo-se a constituir uma maioria parlamentar estável e sólida, e que, ao mesmo tempo, garanta um governo legítimo, coeso e capaz de continuar a assegurar a defesa intransigente da autonomia e dos interesses de todos os madeirenses e porto-santenses".

O responsável agradeceu aos madeirenses "a grande vitória alcançada pelo PSD" e por terem decidido votar "na estabilidade, assegurando assim a formação de um governo para quatro anos conforme era uma das grandes bandeiras e prioridades" do PSD insular.

Nesta reunião, também por unanimidade, foi deliberado que o PSD/Madeira "concorra às próximas eleições legislativas nacionais antecipadas em coligação com o CDS", anunciou.

João Cunha e Silva, que é também o presidente da Mesa do Congresso, considerou que esta decisão vem "intensificar uma parceria sólida, estável e benéfica para a defesa do interesse superior da região e dos madeirenses".

"Reitera-se por fim que estão criadas todas as condições para que a defesa dos interesses da Madeira e Porto Santo continue a ser uma realidade e sejam encontradas nos próximos quatro anos as melhores soluções e respostas aos desafios que se avizinham, sempre pensando na vontade, nos interesses e ambições do nosso povo", concluiu.

O PSD venceu no passado domingo o sufrágio com a eleição de 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, mas assinou esta semana um acordo de incidência parlamentar e governativa com o CDS-PP, que obteve um assento na Assembleia Legislativa.

O acordo assegura a maioria parlamentar na região e inclui o líder dos democratas-cristãos no arquipélago, José Manuel Rodrigues, no executivo.

O JPP elegeu 11 deputados, passando a ocupar o lugar de líder da oposição, o PS oito, o Chega três e a IL um.

Miguel Albuquerque, que lidera o executivo desde 2015, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção no início de 2024. Demitiu-se e foi reeleito em maio em eleições antecipadas, mas o seu executivo minoritário caiu com a aprovação de uma moção de censura em dezembro.

Estas foram as terceiras legislativas realizadas na Madeira em cerca de um ano e meio, tendo concorrido num círculo único 14 listas: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

O sufrágio ocorreu 10 meses após o anterior, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive Miguel Albuquerque -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

Leia Também: Albuquerque vai ser indigitado como presidente do governo da Madeira

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