Miranda Sarmento, Vieira da Silva e Ventura 'protagonistas por Lisboa'

Dezoito partidos concorrem pelo círculo de Lisboa, o maior do país, nas eleições de maio, com a AD a apostar no ministro das Finanças, Miranda Sarmento, e o PS na ex-governante Mariana Vieira da Silva, como protagonistas.

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Lusa
08/04/2025 19:40 ‧ há 2 semanas por Lusa

Política

Legislativas

André Ventura, do Chega, encabeça da lista deste partido pelo círculo da capital.

 

O círculo eleitoral de Lisboa, que elege 48 de 230 deputados, tem 1.913.096 eleitores, menos 2281 do que nas últimas legislativas - em 2024 eram 1.915.377.

Depois de, nas últimas legislativas em 2024, os socialistas terem vencido o círculo da capital com 28,36% (vs 27,67% da Aliança Democrática), o PS mantém a aposta na ex-ministra da Presidência dos governos de António Costa, Mariana Vieira da Silva, como cabeça de lista.

Acompanham a antiga governante no topo da lista por Lisboa os nomes de Miguel Cabrita, Edite Estrela e Frederico Francisco, numa candidatura que não ficou isenta de polémicas depois de Sérgio Sousa Pinto, em quarto lugar na lista aprovada em Comissão Política Nacional, ter pedido para sair da lista por, disse à CNN Portugal, discordâncias com a estratégia do partido.

Do lado da AD - Coligação PSD/CDS, o atual ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento - número dois da lista em 2024 -, foi o escolhido para suceder ao primeiro-ministro como cabeça de lista pelos partidos do Governo no maior círculo eleitoral do país, uma vez que Montenegro volta a candidatar-se por Aveiro.

Miranda Sarmento é um dos 11 ministros do atual Governo escolhidos para encabeçarem as listas da coligação entre sociais-democratas e centristas às legislativas antecipadas de 18 de maio e candidata-se por Lisboa acompanhado pelo colega de Governo com a pasta das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz e a deputada Regina Bastos.

No quarto lugar está o primeiro nome centrista: Paulo Núncio, líder parlamentar do CDS, é o primeiro candidato do CDS-PP na lista da AD por Lisboa.

Nas legislativas de março de 2024, os socialistas conquistaram, em Lisboa, 15 mandatos, enquanto a coligação de sociais-democratas, centristas e monárquicos (que, este ano, já não pertencem à candidatura) conseguiu 14 deputados por Lisboa.

O Chega, que mais do que duplicou a sua votação na capital em 2022, conquistando nove deputados (17,41% dos votos), volta a apostar nos mesmos nomes para os lugares cimeiros da lista, com o líder André Ventura a encabeçar a candidatura, seguido de Rui Paulo Sousa e Marta Silva.

A IL, que em 2024 elegeu três deputados por Lisboa, altera o seu cabeça de lista, avançando agora com Mariana Leitão, número dois pela capital nas últimas eleições legislativas e candidata presidencial do partido, depois de Bernardo Blanco ter anunciado que não pretendia recandidatar-se.

À esquerda a aposta é nos líderes, com o BE a avançar com a Mariana Mortágua pelo círculo de Lisboa, onde lidera a candidatura bloquista desde as legislativas de 2015 e o PCP, como em 2024, a apostar no secretário-geral Paulo Raimundo para o lugar cimeiro do distrito responsável pela eleição do maior número de deputados.

Também o Livre vai ter o co-porta-voz do partido, Rui Tavares, a encabeçar a candidatura na capital e o PAN optou, mais uma vez, pela deputada única Inês de Sousa Real, no círculo onde o partido tem obtido os seus melhores resultados e o único onde elegeu em 2024.

No total são 18 candidaturas (tantas como em 2024) e apresentam-se ainda às eleições legislativas pelo círculo de Lisboa o ADN, liderado por Joana Amaral Dias; o PPM, que volta a avançar sozinho com Gonçalo da Câmara Pereira como cabeça de lista; e o Partido Liberal Social, o único estreante nestas eleições, encabeçado em Lisboa por Pedro Janeiro.

Completam o conjunto de candidaturas a Nova Direita, o PCTP/MRPP, o Ergue-te, o JPP, o Nós Cidadãos, o Volt Portugal e o RIR.

Caem das listas, em relação a 2024, o MAS, o PTP e o Alternativa 21, uma coligação entre o Partido da Terra, que vai apoiar a AD nestas eleições, e o Aliança, entretanto declarado extinto.

O prazo para a entrega das candidaturas às legislativas de 18 de maio terminou na segunda-feira.

Leia Também: Chega justifica exclusão de deputado com "aposta em mais juventude"

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