Pedro Nuno critica Montenegro por nada dizer sobre fecho de urgências

O líder do PS criticou hoje, no Porto, o primeiro-ministro por continuar calado relativamente à situação do encerramento das urgências, acusando-o de ser incompetente na gestão da saúde, uma vez que a situação é "muito mais gravosa do que há um ano".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
24/04/2025 13:48 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

Legislativas

Segundo Pedro Nuno Santos, a atitude de Luís Montenegro nesta matéria "revela uma grande falta de sensibilidade e de empatia para com os portugueses que sofrem as dificuldades do SNS".

 

"Não houve até agora uma única palavra do ainda primeiro-ministro, que gostava de continuar a ser primeiro-ministro, sobre a situação do encerramento das urgências", afirmou.

Pedro Nuno Santos referiu a eventualidade de haver "mais um fim de semana dramático" do ponto de vista de encerramento de urgências no país.

"Temos um Governo que foi, ao longo deste último ano, incapaz, digo mesmo, incompetente na gestão de uma das áreas mais importantes da nossa vida coletiva, que é o Serviço Nacional de Saúde, que é a saúde de todos os portugueses".

Para o líder socialista, o "ainda primeiro-ministro enganou os portugueses na última campanha eleitoral, quando disse que era fácil e rápido resolver os problemas de saúde, do Serviço Nacional de Saúde".

No PSD, disse, "podem achar que podem ganhar estas eleições, mas na realidade aquilo que mostraram ao longo do último ano foi não só a insensibilidade, como a incapacidade para resolver alguns dos problemas mais graves que nós temos na nossa sociedade".

"E com isto não estou a dizer que há um ano atrás não havia problemas na saúde. Há um ano atrás havia problemas no Serviço Nacional de Saúde. Agora, o que acontece é que houve um ainda primeiro-ministro que prometeu facilidade na resolução de problema e aquilo que nós temos hoje é um problema maior", considerou Pedro Nuno Santos.

Segundo o candidato do PS às eleições legislativas de 18 de maio, existem hoje "mais portugueses sem médico de família, mais urgências encerradas, instabilidade e caos no Serviço Nacional de Saúde e incapacidade total de assumirem responsabilidades".

O líder do PS falava aos jornalistas no final de uma reunião com dirigentes da Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal que visou trazer para a agenda política da pré-campanha às eleições legislativas o combate à pobreza em Portugal.

Leia Também: Garcia de Orta sem urgências de obstetrícia durante cinco dias é inadmissível

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