Montenegro "não consegue dar estabilidade por causa das suspeitas"

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou hoje no Porto que o líder da AD, Luís Montenegro, "não consegue dar estabilidade política ao país por causa das suspeitas" em torno da sua antiga empresa.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
03/05/2025 20:09 ‧ ontem por Lusa

Política

Legislativas

"Luís Montenegro não consegue dar estabilidade política ao país por causa das suspeitas sobre ele, por causa das suspeitas que continuarão a recair sobre ele, não há nenhum resultado eleitoral que as resolva, só haverá política em Portugal com o Partido Socialista, com um Governo do PS ao longo dos anos", alegou Pedro Nuno Santos.

 

O líder do PS discursava num comício realizado na tarde de hoje na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto, que ficou a poucas centenas de encher.

"Foi, nos últimos dois meses, Luís Montenegro o principal fator de instabilidade política em Portugal. É atualmente o principal fator de instabilidade política e continuará a ser no futuro o principal fator de instabilidade caso tivéssemos o azar de que a AD ganhasse as eleições", sustentou.

Pedro Nuno Santos reclamou para o PS o papel de garante da estabilidade, pois no seu entendimento "ao longo dos anos foram mesmo os Governos do PS que conseguiram garantir estabilidade política a este país".

"E nós garantimos estabilidade política a Portugal mesmo quando não tínhamos maiorias. Nós tivemos sempre a capacidade de dialogar, construir soluções com os outros, com a sociedade portuguesa, com os outros partidos", recordou.

"Este partido tem sentido de responsabilidade quando está na oposição. Este partido consegue garantir estabilidade política ao país. Nós não atiramos o país para eleições ao mínimo aperto", acusou ainda, reiterando uma crítica que já tinha feito no debate com Luís Montenegro na quarta-feira.

Antes, Pedro Nuno Santos recordou ainda que o PS mostrou "sempre sentido de responsabilidade" ao longo de quase um ano de governação da AD.

"A AD não se pode queixar do PS. Desde o início que demos todas as condições de governabilidade para que eles fizessem o seu trabalho. Nós só vamos para eleições por exclusiva responsabilidade do ainda primeiro-ministro, que preferiu atirar o país para eleições a dar explicações", criticou.

Leia Também: Ventura e Marcelo cruzam-se: "No dia 18, espero que seja ele a ligar-me"

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas