"As coisas estão em aberto e aquilo que nós estamos a fazer é alertar as pessoas para que votem pensando nos seus direitos perante uma direita que não gosta muito de direitos"
Segundo Rui Tavares, a direita "está já muito arrogante a contar com a vitória" e isso fez com que começasse "a dizer o que é que queriam fazer no direito dos trabalhadores, no direito à greve, no direito ao consumidor e até nos direitos humanos", englobando nesta análise a AD, a IL ou a extrema-direita.
Naquele que é o sétimo dia de campanha, Rui Tavares foi até à Feira de Carcavelos, concelho de Cascais, distrito de Lisboa, frisar que os direitos fazem falta.
"Quando uma pessoa vê os seus direitos violados, quando pretende ir a um tribunal para fazer valer os seus direitos e esses direitos tiverem saído da Constituição ou da lei depois vão dizer `mas, onde estavam os meus direitos que eu pensava que tinha aqui?´Entreguei ao Luís [Montenegro] para ele cuidar deles, mas se calhar o Luís não estava muito interessado em cuidar e ampliar esses direitos", salientou.
Rui Tavares garantiu fazer parte de uma esquerda que leva a sério os direitos, que os quer manter a todos e que os quer ampliar.
"Toda a gente tem direitos, é o que nos diz a nossa Constituição", vincou.
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