"PS e PSD parecem partidos sem passado, mas mais do que partidos sem passado, são partidos sem futuro", afirmou o candidato.
João Lopes Aleixo discursava num jantar-comício em Elvas, distrito de Portalegre, no qual esteve presente o líder do Chega, André Ventura.
O candidato criticou o que considerou uma "amnésia coletiva" e afirmou que o sentimento "de abandono, de esquecimento, não vai prosperar", dizendo que o Chega quer "encarar de frente" os problemas do distrito e resolvê-los.
"Fomos os primeiros a falar de muitos deles, ainda ninguém falava. Agora vê-se muitos dos outros partidos a falarem de coisas que sempre foram as nossas bandeiras. Será eleitoralismo? Eu acho que sim", acusou.
Portalegre "tinha tudo para ser a terra das oportunidades", mas está votada ao "abandono e ao esquecimento", criticou João Lopes Aleixo.
"E isso o Chega nunca vai aceitar", disse.
O candidato considerou que "isto é o resultado de 50 anos de governos de PSD e de PS".
Em 2024, Elvas foi o concelho onde o Chega teve a maior percentagem de votos (36,5%).
No seu discurso ainda antes de ser servido o jantar, o presidente da Mesa da Convenção e do Conselho Nacional assinalou o "resultado histórico" em Elvas, considerando que "iniciou este processo de mudança no distrito de Porto Alegre".
"Nós vamos para ganhar as eleições, nós vamos para ganhar este país e levar André Ventura a primeiro-ministro de Portugal. Este é o nosso momento. Dê-nos uma oportunidade", pediu João Lopes Aleixo, que é também deputado municipal em Lisboa.
Nas últimas legislativas, o Chega conseguiu eleger um dos dois deputados pelo círculo de Portalegre, Henrique de Freitas (antigo secretário de Estado pelo PSD), que se demitiu no início de abril da liderança da distrital depois de ter ficado de fora das listas do Chega para estas eleições.
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