Raimundo aponta como mínimo voltar aos seis deputados eleitos em 2022

O secretário-geral do PCP afirmou hoje em Lisboa que a CDU tem como objetivo mínimo destas legislativas voltar ao resultado das eleições de 2022, com seis deputados eleitos, ao contrário dos quatro conseguidos em 2024.

Notícia

© Lusa

Lusa
12/05/2025 12:04 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Legislativas

"Nós, no mínimo, temos o objetivo de voltar aos resultados das eleições anteriores a estas [2022]", disse Paulo Raimundo, que falava aos jornalistas no final de uma visita à Escola António Arroio, em Lisboa.

 

Para o secretário-geral do PCP, a repetição do resultado de 2022 implicaria "sensivelmente mais 100 mil votos" que a CDU não teve em 2024, acreditando que, mesmo assim, este não é um objetivo ambicioso e até "insuficiente" para aquilo que a coligação que junta comunistas e Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) precisa.

Para esse reforço de deputados, Paulo Raimundo aponta para possíveis caminhos, como reforçar o número de deputados no Porto, em Setúbal e reconquistar o deputado perdido em Beja em 2024.

Para lá dessa meta mínima, o líder comunista reafirmou a vontade de, nos círculos eleitorais de Lisboa e Setúbal, fazer regressar a representação de "Os Verdes" à Assembleia da República (o PEV tem o número três por Setúbal e o número quatro da lista da CDU por Lisboa).

Mesmo assim, em 2022, a CDU só conseguiu eleger dois deputados por Setúbal e dois por Lisboa, legislativas em que ainda manteve o deputado por Beja.

Apenas em 2019, quando foram eleitos 12 deputados pela coligação, foi possível à CDU ter quatro deputados eleitos por Lisboa e três por Setúbal.

Paulo Raimundo vincou que a CDU tem "razões acrescidas para estar confiante nestas eleições" e ficar acima dos 3,17% alcançados (205 mil votos) em 2024.

"O registo anterior a estas eleições acho que é um registo que é justo que tenhamos. Trazer mais 100 mil votos e reforçar o número de deputados", acrescentou.

As declarações aos jornalistas procuraram ser interrompidas por um homem que, de forma injuriosa e aos gritos, perguntava a Paulo Raimundo qual a sua posição sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, tendo sido afastado por elementos da campanha.

"O senhor perguntou se eu condenava ou não condenava. Sim, condeno. A resposta é tão simples quanto esta. Nem percebo o alvoroço, sinceramente", disse o secretário-geral do PCP aos jornalistas, que ainda procurou o homem no final das declarações para lhe explicar a sua posição, mas este já não se encontrava no local.

Leia Também: Raimundo sugere "patins" aos que não cumprem promessas

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas