Paulo Raimundo pediu "sobressalto" à juventude e recebeu sinal em escola

O secretário-geral do PCP, que tinha pedido um sobressalto à juventude, pareceu encontrá-lo hoje na Escola António Arroio, em Lisboa, onde teve de atender aos muitos pedidos de selfies - e registar que não tirava tantas fotografias desde o casamento.

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© Rita Franca/NurPhoto via Getty Images

Lusa
12/05/2025 14:49 ‧ há 3 horas por Lusa

Política

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Assim que pôs os pés no pátio da escola, começaram os pedidos de 'selfies' e fotografias por alunos da escola que impediram Paulo Raimundo de avançar muitos metros, sugerindo até montar-se por ali um "estúdio" para dar resposta aos jovens de telemóvel pronto na mão.

 

Entre os pedidos, um mais especial: "A minha avó votou em si e hoje faz 69 anos. Pode mandar um beijinho para ela?", desafiou uma aluna a Paulo Raimundo, que agradeceu "a confiança".

Os pedidos de fotografias multiplicaram-se ao ponto de Paulo Raimundo admitir aos jornalistas que já não tirava tantas desde o seu casamento.

"Sou um bocadinho tímido e fico um bocadinho à rasca com estas receções, mas é muito bom", admitiu, entrando pouco depois no edifício da escola, para não dar "cabo do intervalo à rapaziada".

Já no edifício, desabafava que, se no comício do domingo pedia um "sobressalto à juventude", hoje parecia encontrá-lo por aquela escola, onde além das 'selfies', recebeu uma serigrafia alusiva ao 25 de Abril, visitou exposições fruto do trabalho dos alunos, ouviu estudantes, professores e auxiliares e deixou palavras de coragem para toda a comunidade escolar.

"Só é possível cumprir a missão porque há uma dedicação extraordinária. Há muito amor à camisola", disse a uma profissional da escola.

Depois de receber a serigrafia de um cravo vermelho, onde se lia "25 de Abril Sempre", Paulo Raimundo admitiu ficar "sem jeito" - até "embaraçado com as ofertas".

Pelo caminho, duas jovens mostravam-se entusiasmadas, depois do contacto com o secretário-geral do PCP: "Tirei uma foto com ele! A mim deu-me dois beijinhos!", exclamavam.

Adriana Carlos, estudante na escola e militante da JCP, disse à Lusa estar "surpreendida" de ver "tanta gente à volta dele, a tentar tirar fotografias".

"Nunca tinha estado cara a cara com ele", afirmou a jovem de 18 anos, vincando que a ideia de ser um partido sem jovens e que não os atrai não condiz com a realidade.

Aos jornalistas, o secretário-geral do PCP reafirmou a defesa da escola pública, que precisa de mais condições, defendendo também melhores salários e carreiras para todos os profissionais da educação.

"O problema está aí a rebentar-nos nas mãos daqui a uns meses -- a saída de quatro mil professores e a entrada de 600. Cada um que faça as contas para ver o que isto significa no funcionamento das escolas", notou.

Já no final da visita, Raimundo encontrou uma exposição que juntava as memórias de idosos com o trabalho artístico de crianças, onde as pessoas eram desafiadas a deixar uma mensagem.

"Obrigado por me ajudarem a crescer", escreveu Paulo Raimundo, esclarecendo que aquele crescimento nada tem a ver com as eleições, mas antes com o crescimento "enquanto homem, enquanto cidadão, enquanto pessoa".

Leia Também: "O ambiente não vota", mas dá confiança à CDU, diz Paulo Raimundo

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