Esta manhã em Espinho misturaram-se diferentes bandeiras e hinos de campanha. Pelas mãos dos apoiantes dos diferentes partidos erguiam-se bandeiras do PS, da AD, mas também do Chega, do ADN e do PPM.
As caravanas estavam separadas por escassos metros de distância, visíveis uma da outra, mas sem que Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro se tenham visto.
Foi o PS que avançou primeiro para o espaço da feira, onde o secretário-geral foi atravessando a custo, chegando mesmo a referir ter ficado "surpreendido" com a forma como foi recebido em Espinho, no distrito de Aveiro, círculo eleitoral pelo qual é cabeça de lista.
Na terra de Luís Montenegro, entre as bancadas da fruta, legumes e flores, o líder socialista foi abordado para um cumprimento, um beijo, uma 'selfie', ouvindo queixas de vários pensionistas sobre as reformas baixas que recebem.
"Pense em nós, pense em nós", pediu uma idosa, enquanto outra explicou que descontou muito e ganha pouco.
Pedro Nuno Santos foi repetindo: - "vamos ganhar e vamos aumentar" , bem como "vamos ver se conseguimos melhorar as coisas" e "nós vamos tentar ajudar as pessoas".
Pelo caminho encontrou um colega de trabalho do seu avô e um senhora e um senhor de São João da Madeira, terra de Pedro Nuno Santos, que disseram conhecer os seus pais e gritaram "boa sorte" e "ele vai ganhar, ele vai ganhar, força, força".
Deolinda, a vendedora de fruta, teve que apitar insistentemente para chamar a atenção do líder socialista. "Só assim", afirmou a vendedora, que pediu um papel, mas não um papel branco qualquer.
Deolinda queria um panfleto da campanha com a fotografia de Pedro Nuno Santos para lhe pedir um autógrafo. Ele escreveu, mas ainda não estava bem e teve, a pedido de Deolinda, acrescentar a palavra "compromisso".
"Fica aqui como recordação, muito obrigada e tudo de bom. Você é muito bonito, feliz de uma mãe que tem um filho assim que eu também tenho", atirou a vendedora.
