"Camarada Pedro Nuno, se os meus pais fossem vivos, estou certa que estariam na primeira linha do combate contra esta direita revanchista, contra o populismo, contra o discurso do ódio, a xenofobia, a desigualdade cada vez maior entre os muitos ricos e os que nada têm", afirmou Isabel Soares, num comício em Coimbra, onde o secretário-geral do PS terminou hoje o dia de campanha.
E continuou: - "Estariam certamente consigo na defesa intransigente do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e na luta contra a sua privatização, na defesa de uma Educação exigente para todos, no combate por uma reforma da Justiça e contra a promiscuidade com uma certa imprensa. É bom não esquecer isso".
E estariam, sobretudo, acrescentou Isabel Soares, "no combate intransigente" para que "Portugal não regresse ao passado".
"É isso que temos que impedir a todo custo", defendeu Isabel Soares, apontando ainda que Mário Soares e Maria Barroso estariam também "na defesa da paz e no combate claro e firme ao genocídio que está a ser feito ao povo palestiniano".
A socialista apelou ainda a uma mobilização para as eleições de domingo.
"É preciso que cada um assuma as suas responsabilidades. Até domingo cada um de nós, socialistas, tem que se mobilizar para na rua, no bairro, no trabalho, em todo o lado, convencer os indecisos que o voto deles pode fazer a diferença e defender as conquistas de abril. Isso é muito importante. Temos todos que nos mobilizar", salientou.
Isabel Soares falou ainda sobre a "situação mundial muito complexa e difícil" que se está a viver e que "requer coragem, competência e serenidade" e, por isso, frisou que as eleições do próximo domingo "são importantíssimas".
"Não esqueçamos que estamos em eleições porque Luís Montenegro as provocou e as quis para se poder vitimizar. É bom não esquecer isto. Ele diz que quer ser o farol do país, também já ouvimos outros a dizerem que a União Soviética era o sol da terra. Nós não precisamos de um farol, precisamos é de um governo responsável e competente, que foi algo que não tivemos neste último ano", sublinhou.
Salientou também que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, "mostrou bem a responsabilidade dos socialistas ao viabilizar a eleição para presidente da Assembleia da República, ao viabilizar o Orçamento [do Estado] e ao votar contra as moções de censura de outros partidos".
"É bom não esquecer isso, mais responsáveis e preocupados com o país e os portugueses não pode haver. E ele deu essas provas", defendeu.
Durante o seu discurso foi aplaudida de pé várias vezes pelos militantes e simpatizantes socialistas que encheram o comício do PS, no Pavilhão Centro de Portugal.
[Notícia atualizada às 20h44]
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