"Querem arriscar em algo que não sabem o que é, mas pelo que se vê, pode não correr nada bem? Querem apostar num porto de abrigo que é o PS, que tem muitos defeitos, tem, mas já nos conhecem, sabem como somos, e nunca falhamos, nunca desistimos, e não nos vendemos por votos", questionou Álvaro Beleza, que se juntou hoje a um almoço comício na Costa da Caparica, Almada, Setúbal.
Segundo o também presidente da SEDES, esta é a opção que os portugueses têm e mostrou-se "convencido que até domingo muita gente vai refletir".
"Há muitos indecisos. E acho que o português é sensato, ponderado, e o Partido Socialista pode e vai ganhar as eleições domingo", antecipou.
Para Beleza, o PS "é verdadeiramente, dos partidos políticos portugueses, o grande porto de abrigo em Portugal".
"Todos nós cometemos erros e falhamos muitas vezes. Mas há uma coisa que os portugueses sabem. O PS cuida da saúde, cuida da educação, porque foi a paixão da educação de um governo do PS que fez o investimento na educação e na ciência que hoje temos", elogiou.
O dirigente socialista referiu ainda que o PS está "sempre com quem está a pior".
"E, já agora, nós aqui não trocamos valores por votos. Nós preferimos perder com honra do que vender os nossos valores", apontou.
Neste almoço, além de Álvaro Beleza, Pedro Nuno Santos contou com o apoio da eurodeputada do PS Ana Catarina Mendes, do ex-ministro da Educação João Costa e do ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, bem como do cabeça de lista do PS por Setúbal, António Mendonça Mendes.
Álvaro Beleza defendeu que "o PS é também o partido da tolerância" e um porto de abrigo do estado social que "não deixa ninguém para trás".
"O PS não fez tudo bem. No PS não somos virgens, nem perfeitos. Somos pessoas normais. Temos a humildade de corrigir", assumiu.
Sobre o farol que Luís Montenegro disse ser, o socialista também tinha resposta e disse que esse mesmo "farol tem dois problemas": "é intermitente e é uma salvação para quem anda à deriva e os portugueses não estão à deriva".
Não escondendo que Pedro Nuno Santos "tem uma tarefa difícil", apesar de "não ser impossível", Beleza referiu que "as sondagens valem o que valem" e o que conta é a decisão dos portugueses no domingo.
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