PAN faz repto a Montenegro: "Não vá atrás de populismos antidemocráticos"

A porta-voz do PAN desafiou hoje o primeiro-ministro, Luís Montenegro, a demarcar-se dos populismos antidemocráticos e disponibilizar-se para dialogar com todos os partidos, afirmando que isso não aconteceu no passado recente.

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Lusa
24/05/2025 20:15 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

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"Este é também um repto que deixamos a Luís Montenegro: não vá atrás dos populismos antidemocráticos, fale com os democratas, com as pessoas que querem construir e colaborar na Assembleia da República. Porque o pior serviço que podemos fazer a quem está lá em casa é, precisamente, ir atrás de uma agenda que só quer degradar as instituições e a confiança das pessoas no parlamento, no Governo", argumentou Inês de Sousa Real.

 

A dirigente do PAN disse esperar que, "desta vez, Luís Montenegro e o governo da AD estejam mais disponível para o diálogo, o que não aconteceu, lamentavelmente, na anterior legislatura".

Para Inês de Sousa Real, esse "é um esforço conjunto de todos e todas e o PAN não vai faltar aos portugueses para garantir, não só estabilidade, mas também para garantir que as suas preocupações avançam e os seus problemas são resolvidos", num diálogo em que quer ser incluído.

"Apesar de termos uma deputada apenas [a própria Inês de Sousa Real, que foi reeleita e mantém o lugar na Assembleia da República] temos sido sempre construtivos e trabalhado sempre em prol das causas que representamos no parlamento", advogou.

Em declarações aos jornalistas à margem da reunião da comissão política nacional do PAN, que decorreu em Coimbra, na Escola Superior Agrária, para análise dos resultados eleitorais e definição de estratégias para o futuro, Inês de Sousa Real frisou o partido vai apresentar, no inicio da legislatura, o "Compromisso Violeta", a sua proposta para combater a violência doméstica e a violência contra as mulheres, continuar a defender que a saúde animal "não fica para trás" através de medidas com a descida do IVA, para aliviar o custo mensal que as pessoas têm com os seus animais de estimação ou, nos temas climáticos, a defesa da independência energética de Portugal "e apostarmos mais em transportes públicos e qualidade de vida para as pessoas".

"Neste momento, o que o país precisa é de soluções. O país não precisa de grandes debates como agora estamos a ver em torno da Constituição. O que as pessoas querem é ver a sua qualidade de vida melhorada e o PAN cá estará, e temos a certeza e a confiança que, num ciclo político normal, iremos não só voltar a crescer como também continuar a fazer a diferença, dentro do Parlamento, e já muito em breve, também, nas autárquicas e no poder local", enfatizou Inês de Sousa Real.

Leia Também: PAN quer rever Constituição mas tem "visão distinta dos grandes partidos"

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