"Errado". Ventura critica recondução das ministras da Justiça e Saúde

O líder do Chega, André Ventura, criticou hoje a recondução das ministras da Justiça e da Saúde no novo Governo e acusou o primeiro-ministro de "teimosia", dizendo que esperava mudanças em "áreas-chave".

André Ventura, Chega,

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
04/06/2025 17:05 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Governo

O presidente do Chega considerou que, no último ano, houve "problemas grandes na área da Justiça e na área da Saúde" e lamentou que o primeiro-ministro indigitado tenha optado "por manter uma linha de continuidade"."Isto é profundamente errado", criticou, acusando Luís Montenegro de "teimosia".

 

"É o primeiro-ministro a quer mostrar que não tem que fazer mudanças, que o seu Governo estava certo, e não estava, que os nomes que tinha escolhido estavam certos, e não estavam, de que a linha que estava a seguir estava certa e não estava, e portanto, é um mau sinal em termos de governação", defendeu.

Ventura acusou também Luís Montenegro de "ver o que o país com uns óculos cor de rosa, que o país não tem" e considerou que "é sinal de uma dessintonia entre o primeiro-ministro e o país, que alguém tem que chamar a atenção, e esse alguém tem que ser o líder da oposição".

André Ventura falava aos jornalistas na Assembleia da República, à entrada para uma reunião do grupo parlamentar. Quando chegou, o líder do Chega disse que ainda não conhecia a composição do novo executivo, e consultou a lista, divulgada poucos minutos antes no 'site' da Presidência, através de um telemóvel, em frente aos jornalistas.

O presidente do Chega disse que esperava mudanças "nas áreas-chave", referindo precisamente a Saúde e a Justiça.

"Houve um consenso quase nacional de que a ministra da Saúde [Ana Paula Martins] cometeu erros, e erros de responsabilidade, erros graves, pessoas que viram as suas vidas destruídas por causa da falta de acesso do Serviço Nacional de Saúde, bebés que nasceram à porta do hospital ou à porta de casa", criticou.

No que toca à Justiça, André Ventura defendeu que "a falta de energia na reforma da Justiça, sobretudo no combate à corrupção, foi uma marca do Governo que a ministra [Rita Alarcão Júdice] não conseguiu superar, e manter esta ministra é um sinal de que algo errado está a passar-se".

Ventura disse também que o Chega será oposição ao novo executivo e que, no debate do Programa de Governo no parlamento, vai "dizer que é um mau governo".

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, vai manter no próximo Governo treze dos 17 ministros do executivo cessante, e o XXV Governo Constitucional terá 16 ministérios, menos um do que o anterior.

[Notícia atualizada às 17h45]

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