Henrique Gouveia e Melo, candidato às eleições presidenciais de 2026, considerou que a violência, registada na terça-feira em Lisboa, é "extrema e condenável" e defendeu que as "autoridades devem fazer justiça para que não se repita".
Em causa estão dois casos de violência registados na terça-feira, Dia de Portugal: agressões de um grupo de extrema-direita a um ator de teatro e o ataque a um veículo com adeptos do FC Porto.
"É violência extrema e condenável, em duas palavras. É totalmente reprovável. E não há nada que justifique esses atos de violência, nem problemas que tenham a ver com ideologias, nem com a raça, e muito menos problemas que tenham a ver com 'clubices'", disse Gouveia e Melo aos jornalistas, em Santarém.
"Acho perfeitamente condenável e as autoridades devem fazer justiça, verdadeiramente, para que não se repita", acrescentou.
Sublinhe-se que, na terça-feira, Dia de Portugal, um ator da companhia de teatro A Barraca, Adérito Lopes, foi agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para o espetáculo com entrada livre "Amor é fogo que arde sem se ver", de homenagem a Camões.
No mesmo dia, quatro adeptos do FC Porto ficaram feridos, dois dos quais com maior gravidade, quando a viatura em que seguiam foi atacada em Lisboa com um engenho incendiário.
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