"Esse interesse operacional emergente provavelmente foi desencadeado pela guerra para obter acesso a comunicações governamentais e militares confidenciais", afirma a Google em comunicado.
A empresa realça o facto de que "as táticas e métodos usados para atingir o Signal crescerão em prevalência no curto prazo e proliferarão para outros atores de ameaças e regiões".
A popularidade do Signal entre militares, políticos, jornalistas e outras comunidades em risco, posicionaram a aplicação num alvo de valor para adversários que procuram intercetar informações confidenciais, afirma a Google.
A tecnológica salienta também que a ameaça se estende a outras aplicações como WhatsApp e Telegram, também usados ativamente pela Rússia em situações similares.
A Google refere ainda que as versões mais recentes do Signal no Android e iOS contêm recursos reforçados projetados para ajudar a proteger contra campanhas de 'phishing' semelhantes.
O Signal Messenger é uma aplicação de troca de mensagens de texto, chamadas de voz e vídeo, idêntica ao WhastApp.
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