A delegação portuguesa é composta por 28 'startups' com o foco em soluções de inteligência artificial, recursos humanos e desporto e 'fitness'.
A delegação nacional apenas ficou atrás dos Estados Unidos, disse à Lusa a fonte da organização do evento que termina hoje na cidade brasileira do Rio de Janeiro.
Em declarações à Lusa, a gestora do Web Summit, Maria Ana Encarnação, frisou que a edição do Web Summit Rio "acaba de bater um novo recorde com 1.397 'startups', de 43 países, um salto de 31% em relação ao ano passado".
"Pela primeira vez, já temos 'startups' inscritas para 2026. Nunca vimos 'startups' a inscreverem-se tão cedo, e isso mostra a vontade que há em fazer parte da comunidade global do Web Summit", disse.
Outro dos destaques desta terceira edição, segundo Maria Ana Encarnação, é o facto de 46% das 'startups' presentes terem sido fundadas por mulheres.
"Em relação aos setores representados, os principais continuam os mesmos do ano passado: IA, Machine Learning, SaaS e tecnologias voltadas para a saúde e o bem-estar. Para nós, isso é um sinal claro de onde estão as maiores necessidades e oportunidades do mercado", defendeu.
A cidade do Rio de Janeiro e o Web Summit confirmam que o maior evento de tecnologia do mundo permanecerá naquela cidade até 2030.
Sob o acordo inicial de três anos assinado em 2022, o Rio acolheu anualmente a Web Summit desde 2023 e durante este período o evento cresceu de 21.000 participantes no primeiro ano para mais de 34.000 nesta edição.
O novo acordo de cinco anos com a Câmara do Rio de Janeiro, através do Invest.Rio, o fundo de investimento da cidade agência de promoção e atração, verá a Web Summit Rio continuar a decorrer em Riocentro de 2026 a 2030.
O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016, e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com o Web Summit Qatar, que se realizou no início de 2024.
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