Eleito pela primeira vez em 2022, o atual presidente e candidato pela lista B ao sufrágio marcado para 01 de março vincou que a gestão da direção por si liderada nos últimos três anos "colocou o Vitória numa trajetória positiva de desenvolvimento financeiro e desportivo", que pretende ver expandido, com a aposta na formação refletida na equipa que compete na I Liga portuguesa.
Candidato a vice-presidente para o futebol, função que, aliás, já exerce, Nuno Leite defendeu que a meta de "50% de atletas formados localmente" facilita a ambição de "um balneário forte, unido e solidário", com "valores incutidos desde o início" do percurso formativo, e frisou que a equipa B, líder da Série A do Campeonato de Portugal, deve jogar na Liga 3.
Outro dos objetivos da candidatura intitulada "Mais Vitória" é a conquista de um título numa das competições nacionais de futebol até 2028, com António Miguel Cardoso a frisar que as equipas do clube devem ter "humildade competitiva" para "respeitar todos os adversários", mas com "muita fome de vencer" e "sem soberba".
"O Vitória tem de quebrar barreiras. Alcançámos muito pouco em 100 anos, para aquilo que é a vontade dos sócios e da cidade. Que esta humildade e fome de vencer façam de nós um dia campeões", realçou o candidato à reeleição como presidente de um clube que detém uma Taça de Portugal de futebol, conquistada em 2013, e uma Supertaça (1988).
O candidato à reeleição como presidente adiantou que a nova academia dos vitorianos, ainda dependente da entrega de terrenos pela Câmara Municipal de Guimarães, vai ser implantada numa área com 140 mil metros quadrados, com seis relvados naturais e quatro sintéticos e um edifício para futebol profissional e de formação, masculino e feminino.
As obras previstas para a academia existente preveem a conclusão de dois miniestádios, um em relva natural e outra artificial, para jogos das equipas B masculina, feminina e de formação, a construção de uma residência para atletas e de um pavilhão para outras modalidades.
Outros dos candidatos à vice-presidência, Silvério Alves, adiantou que o Vitória ambiciona chegar ao principal escalão feminino durante o próximo mandato e contar com um plantel em que 60% das atletas são formadas localmente.
O responsável referiu ainda que o clube de Guimarães tem 38.504 sócios, querendo atingir os 40.000 no próximo triénio, e 18.531 lugares anuais vendidos no Estádio D. Afonso Henriques, recinto onde espera que a média de espetadores em jogos da I Liga portuguesa supere os 20.000 entre 2025 e 2028.
A criação de um percurso museológico no estádio e a criação de uma fundação são outros desígnios de António Miguel Cardoso, candidato que pediu para os sócios do Vitória de Guimarães "votarem em massa" e se "manterem unidos" após o sufrágio, vença a lista B ou a lista A, encabeçada por Luís Cirilo Carvalho.
As eleições do Vitória de Guimarães estão marcadas para 01 de março, entre as 09:00 e as 19:00, no Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, tendo cada sócio direito a um voto.
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