Análise: "Foi um jogo difícil. Sabíamos que podíamos apanhar o Sporting com linha de três, sabemos que o Sporting é muito forte assim e estávamos a ter dificuldade pelos corredores laterais. É difícil combater a largura numa estrutura a três. Sofremos dois golos, mas retificámos ao intervalo e quisemos combater essa largura invertendo o triângulo do meio-campo e conseguimos ser mais competitivos. O que tenho de elogiar é a capacidade de superação e crença dos meus jogadores. Foram incríveis, sabiam que tínhamos capacidade de fazer o golo e depois podíamos ir atrás do segundo. A segunda parte espelha bem o que nós queremos e no final até podíamos ter chegado ao terceiro com um bocado de sorte. Estou satisfeito pelo que a equipa produziu, do outro lado estava uma grande equipa, mas queremos incutir ambição nestes jogadores, sempre com o pensamento na vitória."
Força dos jogadores: "Tenho de pedir ambição aos jogadores e tenho de mostrar essa crença neles, não me posso contradizer. Não chega teoria, é preciso demonstrá-lo na prática. Temos bons jogadores que podem resolver na frente. Corrigimos, acertámos e depois, com o evoluir do jogo e com essa crença, o jogo proporcionou-se para que pudéssemos recuperar."
Empate: "Um ponto é positivo atendendo ao adversário, mas queríamos os três. O ponto só faz sentido se dermos continuidade. Vamos jogar fora, com um adversário que está na mesma luta que nós e só faz sentido se continuarmos nesta linha de pontuação. O que queremos é sair desta situação desconfortável."
Confusão entre Piazón e Nacho: "É a tensão do momento, nem sei o que se passou, mas já estive lá dentro e sei que as emoções estão ao rubro e sei que às vezes há coisas que acontecem. Vou tentar perceber, mas também quero homens com coração e com alma, que sintam o que está a acontecer lá dentro. Faz parte do jogo."
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