Este recurso, que se segue ao anunciado na quarta-feira pelo Ministério Público catalão, "já foi interposto e foi hoje apresentado", disse à comunicação social a advogada da queixosa, Ester Garcia.
"Não posso dar as razões deste apelo (...). Por razões estratégicas, as razões pelas quais apelamos não serão tornadas públicas, talvez mais tarde mas não agora", acrescentou.
Dani Alves, condenado em primeira instância a quatro anos e meio de prisão por violação, foi absolvido em 28 de março pelo Tribunal de Recurso de Barcelona, que apontou a falta de "fiabilidade" da denunciante.
A condenação do antigo defesa brasileiro ficou marcada por "uma série de falhas, imprecisões, incoerências e contradições" e por "insuficiência" nas provas apresentadas, justificou o Tribunal.
Esta decisão foi amplamente criticada por associações feministas, bem como por vários membros do governo de esquerda do primeiro-ministro socialista Pedro Sánchez.
Dani Alves, acusado de violar a jovem na noite de 30 para 31 de dezembro de 2022, na zona VIP de uma discoteca, em Barcelona, está há cerca de um ano em liberdade condicional, depois de ter passado 14 meses detido.
O jogador brasileiro, de 41 anos, viveu os seus melhores momentos como futebolistas no FC Barcelona, entre 2008 e 2016, e na altura dos factos representava o clube mexicano Pumas, que o despediu.
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