Para além de ter deixado um agradecimento especial a Frederico Varandas, Rui Borges enalteceu a importância de Viktor Gyokeres e Morten Hjulmand no Sporting, composto por um "grupo incrível", desde os mais jovens aos mais experientes, acabando por particular casos como os de Nuno Santos, Daniel Bragança, Franco Israel, Rui Silva ou Francisco Trincão.
"O Morten tem uma personalidade muito própria e ganha o respeito logo com a sua imagem pelo carácter e tranquilidade. Respeitamo-lo logo, no momento, no bater do olhar. Tem sido um grande líder dentro e fora de campo, dá um grande exemplo, tal como o Viktor. Ninguém pode ficar atrás do que eles tentam dar à equipa. São muito agregadores na atitude, na ambição. Foram dois pilares. Também não posso esquecer jogadores muito importantes para o balneário como o Nuno Santos, que esteve lesionado e tem uma resiliência diária. É impossível não olharmos para ele como um exemplo. Quer ser melhor, voltar e ganhar", começou por dizer, em entrevista ao jornal Sporting.
O Matheus Reis e o Ricardo Esgaio ganharam tudo no Sporting e são muito importantes porque são a imagem do Clube. Olham para ele e respeitam-nos quando falam porque conquistaram essa valorização no grupo com muito trabalho. O Daniel Bragança teve uma lesão grave e é capitão de equipa, olham para ele como um símbolo da nossa formação. Tem grande resiliência, tal como o Nuno Santos. Deixo uma palavra, também, para o Francisco Trincão e o Franco Israel. O Trincão foi dos que mais me surpreendeu. A ver de fora, olhava para ele como um jogador especial no sentido técnico, mas a capacidade de trabalho tem sido indescritível. Achava que era só um virtuoso, mas não. Até pode perder 20 bolas que nunca o vou chatear. Tem um compromisso fenomenal com a equipa e por isso é que ele é muito melhor do que era quando foi para o Barcelona, por exemplo", vincou de seguida.
"Quanto ao Franco: temos dado muito valor ao Rui Silva, que tem demonstrado ser um grande guarda-redes e isso deixa-me muito feliz, mas o Franco tem uma personalidade que eu adoro. Falam muito da amizade dele com o Trincão, mas ele é muito amigo de toda a gente. Respeitou sempre a minha opção de apostar no Rui Silva e tem um dia-a-dia feliz. Nunca vejo aquele rapaz triste, está sempre a puxar pelos colegas. É impossível não sorrir ao lado dele e não ter vontade de lhe dar um abraço. Todos são especiais, mas falei aqui de alguns dos quais não se fala tanto", atirou ainda Rui Borges.
"O grupo é incrível. Tem camaradagem, amizade e eles demonstram isso. Têm uma amizade muito própria entre todos, é fantástico e importante para os liderar e gerir. Também temos a nossa percentagem de trabalho e união, mas grande parte é deles. Olho para as imagens e vejo o Conrad Harder, o Zeno Debast, o Geovany Quenda, o João Simões… São miúdos de 18, 19, 20 e 21 anos e são Bicampeões Nacionais. Serem jovens também os deixa com fome de triunfar e isso é importante. Vão à procura de ser cada vez melhores e são todos assim. O Viktor Gyokeres é um bom exemplo. Tem uma fome e ambição infinitas e isso passa para os mais jovens, que olham para ele. O grupo fica com essa fome, nunca estão confortáveis com o que já conseguiram. Querem mais, mais, mais. Essa exigência é um grande factor para conseguirmos triunfar", completou.
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