"Os estrangeiros estão autorizados a investir em empresas sauditas cotadas na Bolsa de Valores saudita que possuem imóveis dentro das cidades sagradas de Meca e Medina, a partir de hoje [segunda-feira]", anunciou a autoridade para os mercados sauditas, em comunicado.
Esta decisão "visa estimular o investimento, reforçar a atratividade e a competitividade do mercado financeiro e apoiar a economia local", atraindo capital estrangeiro para projetos atuais e futuros em Meca e Medina, pode ler-se.
Os investimentos estrangeiros, no entanto, estão "limitados a ações de empresas sauditas cotadas na Bolsa de Valores saudita ou a instrumentos de dívida convertíveis em ações" e não podem exceder 49% das ações da empresa, especificou a autoridade dos mercados.
A monarquia do Golfo, o maior exportador mundial de petróleo bruto, está envolvida num vasto programa de reformas que visa transformar o reino num centro de negócios e turismo, especialmente religioso.
A cidade sagrada de Meca, que já recebe milhões de peregrinos muçulmanos todos os anos, está a sofrer um enorme e sem precedentes desenvolvimento, com o objetivo de atingir a marca dos 30 milhões até 2030.
O projeto Masar, financiado pelo Fundo de Investimento Público, inclui a construção de, pelo menos, 40.000 novos quartos de hotel.
As peregrinações do Hajj e da Umrah representam uma grande fonte de rendimento para o reino, com receitas estimadas em 12 mil milhões de dólares em 2019.
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