Os cidadãos em Portugal pagam mais 20 euros do que na vizinha Espanha para comprar uma botija de gás. o preço subiu 28% desde 2022 e já custa mais de 35 euros.
A notícia, refira-se, foi avançada pelo Jornal de Notícias, que dá conta que as associações e revendedores de combustíveis justificam os aumentos com a inflação, a cotação internacional do petróleo e os impostos excessivos.
A atingir máximos, o preço do gás propano e do butano, os mais utilizados pelos consumidores, aumentou entre 18,8% e 28% em quase três anos, ultrapassando a barreira dos 35 euros.
O mesmo jornal questionou o Governo sobre se equaciona fixar um valor máximo ou tomar outras medidas para aliviar os preços, mas não obteve uma resposta.
Contudo, na terça-feira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou que os preços do gás engarrafado ficaram, em janeiro, entre 4,2% e 7,2% acima da estimativa do regulador.
De acordo com o relatório mensal de supervisão de preços da ERSE, na garrafa G26 de propano, "registou-se uma diferença de 5,0%, com o preço anunciado superior ao preço eficiente em 1,560 euros/garrafa".
Por sua vez, a garrafa G110 de propano tem uma diferença de 4,2% ou de 4,718 euros por garrafa entre o preço anunciado e o eficiente.
Já na garrafa G26 de butano a discrepância é de 7,2%, "com o preço anunciado superior ao preço eficiente em 2,299 euros/garrafa".
O preço médio mensal eficiente é determinado pela ERSE e soma componentes como o preço do GPL nos mercados internacionais, logística, componente de retalho, frete marítimo e tarifas portuárias.
O que inclui o preço eficiente© Reprodução ERSE
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