EDP Renováveis marca assembleia-geral de acionistas para 3 de abril

A EDP Renováveis (EDPR) convocou a assembleia-geral ordinária para 03 de abril, em Madrid, Espanha, com 12 pontos na ordem de trabalhos, entre os quais a proposta de programa de remuneração flexível a acionistas ('scrip dividend').

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© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images

Lusa
01/03/2025 11:49 ‧ há 5 horas por Lusa

Economia

CMVM

De acordo com informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Conselho de Administração da EDPR decidiu unanimemente convocar a assembleia-geral (AG) para dia 03 de abril, em Madrid, às 12h00 (locais, 11h00 em Lisboa), em primeira convocatória ou, no caso de não haver quórum, no dia 14 de abril.

 

Entre os 12 pontos da ordem de trabalhos estão a aprovação das contas anuais e da proposta de aplicação dos resultados do exercício social que terminou em 31 de dezembro.

Faz ainda parte da ordem de trabalhos a aprovação "do mecanismo de remuneração dos acionistas através de um 'scrip dividend' a executar através de um aumento de capital social por incorporação de reservas, num montante determinável, através da emissão de novas ações ordinárias com valor nominal de cinco euros, sem prémio de emissão, da mesma classe e série que as atualmente emitidas, incluindo uma disposição para a aceitação incompleta das ações a emitir no aumento do capital social".

Na quarta-feira, a EDP anunciou que pretende receber ações no âmbito do programa de remuneração flexível a acionistas ('scrip dividend') lançado pela EDP Renováveis, detida pelo grupo em 71,3%.

O Conselho de Administração da EDPR decidiu propor na AG de 2025 "a continuidade do programa de 'scrip dividend' com um 'payout' de 40%, o que implica uma proposta de dividendo de oito cêntimos por ação", avançou, por sua vez, a EDPR, no seu comunicado sobre os resultados de 2024.

"Na sequência deste anúncio, a EDP informa o mercado que, à semelhança do programa de 'scrip dividend' lançado pela EDPR no ano passado e em 2023, pretende optar por receber ações da EDPR ao abrigo desse programa e, como tal, não vender os direitos de incorporação que lhe sejam atribuídos", adiantou a EDP, na sua nota.

Esta intenção, realçou, "reflete a importância estratégica que a EDPR continua a ter para a EDP e para a execução do seu plano de negócios, dando prioridade ao reinvestimento do 'cash-flow' em crescimento rentável".

A EDPR teve resultados recorrentes de 221 milhões de euros no ano passado, uma queda de 57% em relação a 2023, e 777 milhões de euros "de itens não recorrentes", que resultaram em prejuízos de 556 milhões de euros em 2024.

Leia Também: PSI cai 2,07% com EDP Renováveis a perder quase 12%

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