De acordo com os dados preliminares divulgados hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), entre outubro e dezembro, o PIB do G20 -- que reúne as maiores economias do mundo -- avançou 0,9% em cadeia, acelerando face à expansão de 0,8% dos três meses anteriores.
No último trimestre do ano passado, registou-se uma recuperação significativa (em cadeia) do PIB na Turquia (1,7%, após uma queda de 0,1 % no terceiro trimestre) e na África do Sul (0,6%, após -0,1%) e houve também uma melhoria significativa na China (de 1,3% para 1,6%), na Índia (de 1,4% para 1,6%) ou na Austrália (de 0,3% para 0,6%).
No outro extremo, a atividade diminuiu entre outubro e dezembro no México (-0,6%), na Alemanha (-0,2%) e em França (-0,1%). Além disso, abrandou nos EUA (de 0,8% no terceiro trimestre para 0,6%), na Arábia Saudita (de 0,9% para 0,5 %) e no Brasil (de 0,7% para 0,2%).
No conjunto do ano 2024, a taxa de crescimento mais elevada do G20 foi registada na Índia, com 6,7%, apesar de o ritmo ter sido significativamente inferior ao de 2023 (8,8%).
O crescimento foi também particularmente elevado em duas outras potências emergentes: China (5%, após 5,2% em 2023) e Indonésia (5%, como em 2023). O Brasil ficou num distante quarto lugar, com 3,4% (3,2% no ano anterior) e a Turquia em quinto, com 3,2% (após 5,1%).
A Alemanha foi o único dos 17 países para os quais estão disponíveis dados relativos ao ano completo em que o PIB diminuiu, 0,2%, depois de já ter recuado 0,3% em 2023.
O crescimento também foi inferior a 1% no Japão (0,1%, após 1,5% em 2023), na África do Sul (0,6%, após 0,7%), na Itália (0,7%, como em 2023) e no Reino Unido (0,9%, após 0,4%).
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