Ministro da Economia defende "parceria estratégica comum" com EUA

O ministro da Economia, Pedro Reis, disse hoje que o investimento americano "é muito bem-vindo" e defendeu que Portugal quer construir com os Estados Unidos da América (EUA) "uma parceria estratégica profunda".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
04/04/2025 12:37 ‧ há 1 semanas por Lusa

Economia

EUA

"Que boa semana para relembrar que queremos construir com os Estados Unidos uma parceria estratégica profunda, num mercado que é essencial para nós todos e que os Estados Unidos é uma referência também nos gigantes tecnológicos, mas para todos os outros setores", afirmou.

 

O ministro da Economia discursava na inauguração do primeiro de seis edifícios do mega centro de dados da Start Campus, em Sines, no distrito de Setúbal.

"Que boa semana e que bom evento para testemunhar o quanto é fundamental um sinal de compromisso entre os Estados Unidos, Portugal e a Europa para uma agenda comum para o crescimento e para a aproximação comercial", sustentou.

Momentos antes, também num discurso na sessão inaugural, o encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Portugal, Douglas Koneff, realçou a importância não só deste investimento, como da "incrível parceria" entre Portugal e os Estados Unidos da América.

"A nova administração desafiou-nos a tornar a América mais segura, forte e mais próspera e uma das razões pelo qual estou bastante entusiasmado é que este projeto [da Start Campus] garante-nos isso mesmo, tanto para Portugal como para os EUA", referiu.

Dois dias depois de os EUA anunciarem tarifas sobre todas as importações, o ministro Pedro Reis insistiu que esta é também "uma boa semana para dizer que é bom para a economia mundial se não houver fronteiras" e que "o investimento americano é muito bem-vindo a Portugal".

E, no seu entender, a agenda comum deve ser construída com base na "confiança, em vez de afastamento, com investimento, em vez de tarifas, com combate a barreiras, em vez de bloqueios, com liberalismo, em vez de protecionismo".

"O mundo precisa e deseja uns Estados Unidos fortes, como motor e bastião, como sempre foram, do livre comércio, do investimento estratégico, da promoção, através da inovação, da competitividade, da abertura equilibrada e justa de mercados", afirmou.

Considerando que o trabalho do anterior Governo PS "foi tremendamente importante" para o arranque do projeto da Star Campus, em Portugal, o ministro da Economia lembrou que este investimento "tem continuidade" e "tem futuro".

"Agrada-me a coincidência, em período pré-eleitoral, de mostrar aos investidores externos e investidores estratégicos, como é tudo o que venha dos EUA, o quanto há continuidade em Portugal e que há interesse de Estado", realçou.

Quando concluído, em 2030, o campus contará com seis edifícios e uma capacidade total de 1,2 GW, estando o acesso à rede assegurado, num investimento total combinado de 8,5 mil milhões de euros, explicou, em comunicado, a empresa.

De acordo com a Start Campus, o início da construção da próxima instalação, de 180 MW (Megawatts), está previsto para meados de 2025.

[Notícia atualizada às 13h32]

 

Leia Também: Rutte descarta "influência imediata" das tarifas dos EUA na NATO

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