The Best Chef Awards. Rasmus Munk em 1.º e 10 portugueses distinguidos

O Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, recebeu a oitava edição do evento. Foram distinguidos 550 chefs de 61 países.

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© Rasmus Munk

Margarida Ribeiro
06/11/2024 19:08 ‧ há 4 semanas por Margarida Ribeiro

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Gastronomia

Durante a tarde desta quarta-feira, 6 de novembro, o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, acolheu a cerimónia de revelação da oitava edição dos 'The Best Chef Awards'. Foram distinguidos 550 chefs de 61 países e no topo das distinções encontram-se três: Rasmus Munk, do  Alchemist, na Dinamarca; Albert Adrià, do Enigma, em Espanha; e Eric Vildgaard, do Jordnær, na Dinamarca

 

Normalmente, a plataforma distingue 100 chefs de todo o mundo e coloca-os num ranking, mas, este ano, estreou-se um novo sistema de distinção: o 'Knife' (faca, em português). Trata-se de um modelo "desenhado para oferecer uma visão mais abrangente e inclusiva da excelência culinária", lê-se num comunicado do Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET). 

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É uma forma de distinguir os chefs tendo em conta o seu impacto e a sua habilidade, "dividindo-os em três categorias: três facas (os melhores); duas facas (classe mundial); uma faca (excelência)". 

Entre os chefs destacados está o português José Avillez, do Belcanto, em Lisboa, assim como o austríaco Hans Neuner do Ocean, em Porches, no Algarve, ambos receberam três facas. É de mencionar que no ano passado o chef português estava na 33.ª posição do ranking e o austríaco na 71.ª

Com duas facas estão os chefs Henrique Sá Pessoa, do Alma, em Lisboa, Ricardo Costa, do The Yeatman, no Porto, Vasco Coelho Santos, do Euskalduna Studio, no Porto; Pedro Pena Bastos, do Cura, em Lisboa; e João Oliveira, do Vista, em Portimão, que integrou a lista do ano passado em 100.º lugar.  

Já na lista dos chefs com uma faca encontra Carlos De Albuquerque Teixeira, do Esporão, no Porto; Dieter Koschina, do Vila Joya, em Albufeira; George McLeod, do SEM, em Lisboa; Marlene Vieira, do Marlene, em Lisboa; Rui Paula, da Casa de Chá da Boa Nova, Leça da Palmeira; e Vítor Matos, do Antiqvvum, no Porto

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Também foram atribuídos prémios especiais a chefs que fizeram contribuições extraordinárias em áreas específicas: 

  • Melhor (R)Evolução: Albert Adrià, Enigma (Espanha)
  • Melhor Chef de Pastelaria: René Frank, Coda (Alemanha)
  • Melhor Nova Entrada: Mei Kogo, Sushi-Meino (Japão)
  • Melhor Terroir: Jaime Rodríguez, Celele (Colômbia)
  • Melhor Ciência: Ángel León, Aponiente (Espanha)
  • Melhor Arte Culinária: Julien Royer, Odette (Singapura)
  • Melhor Nova Geração: Michele Lazzarini, Contrada Bricconi (Itália)
  • Melhor Experiência Gastronómica: Vaughan Mabee, Amisfield (Nova Zelândia)
  • Melhor Criatividade: Paco Méndez, Come Restaurant (Espanha)
  • Melhor Dubai: Himanshu Saini, Trèsind (EAU)
  • Melhor Votado por Profissionais: Ana Roš, Hisa Franko (Eslovénia)
  • Melhor Origens e Futuro: (1) Eva, Lilian, Emilie Rihani, Three by Eva (EAU) (2) Mohamad, Wassim, Omar Orfali, Orfali Bros (EAU)

Esta cerimónia concluiu três dias de eventos, incluindo debates, a conferência 'Food Meets Science' e experiências gastronómicas. Pode consultar a lista completa de chefs distinguidos aqui

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[Notícia atualizada às 19h58]

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