A maior parte das temáticas que envolvem o sono e a parentalidade cingem-se ao impacto nas mães. Porém, também os pais veem o seu sono alterado depois do nascimento dos filhos, refere o psicólogo clínico Michael J. Breus.
De acordo com o especialista, um estudo conduzido no Reino Unido concluiu que os pais de crianças pequenas dormem menos do que as mães, em parte porque a maior parte da amostra estudada assumia mais responsabilidades noturnas, como a muda das fraldas, com as mães a assumirem a maior parte destas tarefas durante o dia.
Outro estudo afirmou que o impacto da parentalidade no sono dos homens é diferente das mulheres, mas não menos significativo.
Além disso, apesar de ser necessária mais investigação que ligue ao impacto no sono, vários estudos concluíram que também o cérebro dos homens se altera depois de serem pais.
Cuidar de uma criança deixa marcas no cérebro dos homens, refere a Scientific American. Os neurocientistas chamam a isto de plasticidade cerebral induzida pela experiência, equivalente a quando aprendemos uma nova língua ou um instrumento musical.
Outro estudo publicado na Oxford Academic concluiu que os pais e mães podem sofrer privação de sono até seis anos desde o nascimento do filho.
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