Estrasburgo, França, 27 nov 2024 (Lusa) -- O Parlamento Europeu aprovou hoje o orçamento anual da União Europeia (UE) para 2025, composto por 199,4 mil milhões de euros em autorizações e 155,21 mil milhões em pagamentos, superior em 6% ao do ano anterior.
Na sessão plenária da assembleia europeia na cidade francesa de Estrasburgo, os eurodeputados aprovaram - com 418 votos a favor, 185 contra e 67 abstenções -, o orçamento da UE para 2025, no qual dizem em comunicado ter conseguido "restabelecer os cortes do Conselho, reforçar os principais programas da UE e gerir os custos dos empréstimos".
Ao todo, o orçamento anual comunitário para 2025 é de 199,4 mil milhões de euros em autorizações (compromissos financeiros) e de 155,21 mil milhões de euros em pagamentos (despesas com autorizações inscritas).
"O orçamento para 2025 será 6% superior ao deste ano, o que significa um aumento de 10 mil milhões de euros", destaca a assembleia europeia, falando num "apoio mais eficaz para enfrentar desafios como a saúde, a ajuda humanitária, a gestão das fronteiras e a ação climática".
Previstos estão também, de acordo com o Parlamento Europeu, "mais de 230 milhões de euros acrescentados para programas-chave destinados a melhorar a vida das pessoas, aumentar a competitividade e enfrentar os desafios atuais".
A Comissão Europeia tinha proposto em julho passado um orçamento para 2025 que incluía 199,7 mil milhões de euros em autorizações (os recursos que podem ser atribuídos a programas), equivalentes a 1,08% do rendimento nacional bruto da UE, e 152,7 mil milhões de euros em pagamentos (o dinheiro efetivamente desembolsado).
Este é o quinto orçamento anual no âmbito do orçamento de longo prazo da UE para 2021-2027.
O orçamento para 2025 é complementado por verbas de apoio à recuperação da covid-19 no âmbito do NextGenerationEU, o plano da UE para recuperar da pandemia.
Em outubro passado, o Tribunal de Contas Europeu disse que existem riscos "cada vez maiores" para o orçamento da União Europeia, devido a dívida recorde, a guerra da Rússia contra a Ucrânia e à forte inflação.
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