"Esta medida infundada e arbitrária representa um ato de hostilidade que contradiz os princípios do direito internacional e mina os esforços globais para a paz e a cooperação", afirmou o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, através de um comunicado.
"Acusar Cuba, uma nação internacionalmente reconhecida pela sua solidariedade e empenho humanitário, não só é infundado, como é prova da intenção de reintroduzir políticas de agressão e coerção que marcaram a história recente das relações entre os Estados Unidos e a América Latina", acrescentou.
"A República Bolivariana da Venezuela condena firmemente este ato injusto e apela aos povos e governos do mundo para que denunciem e condenem claramente este tipo de decisões, que viola os princípios de respeito pela soberania e procura justificar o desumano bloqueio contra o povo cubano", concluiu o chefe da diplomacia venezuelana.
Em 14 de janeiro último, o Governo do ex-presidente Joe Biden anunciou que retiraria Cuba da listagem de países patrocinadores do terrorismo, na qual o país estava incluído desde 12 de fevereiro de 2021.
Em 20 de janeiro, no próprio dia da sua tomada de posse como 47º Presidente dos Estados Unidos, Trump revogou a decisão e anunciou que voltaria a incluir Cuba nessa lista.
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