"Quero dizer hoje, quando se discute a forma como os Estados Unidos vão agir em relação à Ucrânia, que Tusk e eu concordamos que a Europa, a Noruega e a Polónia vão assumir a responsabilidade. O que acontece na Ucrânia diz respeito à nossa segurança e ao nosso futuro", afirmou Støre numa conferência de imprensa conjunta.
Tusk elogiou o apoio norueguês a Kiev, apesar de algumas críticas ao facto de o país escandinavo ter obtido grandes lucros ao substituir a Rússia como principal fornecedor de gás da Europa Ocidental.
"Todos podem fazer mais, mas seria muito injusto julgar a Noruega como um país que não respondeu a este desafio", afirmou.
Durante a visita a Oslo de Tusk, que exerce a presidência rotativa do Conselho da Europa este semestre, os dois países assinaram uma parceria estratégica no domínio da energia.
"Deve haver um equilíbrio entre a política ambiental, o pragmatismo e o senso comum. Se perdermos a nossa competitividade, arriscamo-nos também a perder a capacidade de proteger o ambiente", afirmou o Primeiro-Ministro polaco.
A Ucrânia tem contado com o apoio de países aliados para fazer frente às tropas russas, sendo os Estados Unidos o maior fornecedor de armamento e ajuda financeira de Kiev.
Donald Trump ameaçou hoje impor mais sanções à Rússia, caso o país não chegue a um acordo de paz com a Ucrânia.
"Não estou a tentar prejudicar a Rússia. Adoro o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o Presidente Putin", explicou o Presidente norte-americano.
Também hoje a Rússia, através do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Riabkov, admitiu que se abriu "uma pequena janela de oportunidade" para acordos com os Estados Unidos com a chegada ao poder de Donald Trump, que prometeu acabar com a guerra na Ucrânia.
Trump, que tinha prometido acabar com a guerra em 24 horas e agora pede 100 dias para alcançar a paz.
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