Dois homens "cujas identidades não são ainda conhecidas" foram mortos "por balas no campo de refugiados de Jenin", indicou o ministério em comunicado. Um outro homem foi morto na mesma cidade na quarta-feira.
O exército lançou uma grande ofensiva militar na região de Jenin, que já vai no seu nono dia.
O campo de refugiados esteve no centro dos primeiros dias da operação "Muro de Ferro" de Israel, destinada a eliminar os militantes palestinianos filiados nos movimentos Hamas e Jihad Islâmica.
O exército israelita anunciou que um soldado, o sargento Liam Hazi, 20 anos, membro de um batalhão de reconhecimento, tinha "morrido durante a operação" e que outro tinha ficado gravemente ferido.
O Times of Israel afirma que Hazi foi morto durante uma troca de tiros com combatentes palestinianos em Jenin.
O exército também confirmou que na quarta-feira tinha matado "dez terroristas num ataque aéreo" na aldeia de Tammoun, na província de Tubas, a sudeste de Jenin.
"Numa operação conjunta do exército e do Shin Bet (segurança interna), drones da força aérea atacaram um grupo de terroristas armados na área de Tammoun", diz o comunicado.
De acordo com o texto, duas das dez pessoas mortas estavam envolvidas num ataque com explosivos a 20 de janeiro que matou um soldado israelita.
Numa declaração, o movimento islamita palestiniano Hamas criticou "a escalada de crimes pela ocupação fascista na Cisjordânia e a sua contínua política de assassínios contra os heroicos combatentes da resistência e 'mujahideen'".
A violência aumentou em toda a Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, após o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita em 7 de outubro de 2023.
Desde então, pelo menos 876 palestinianos foram mortos pelo exército israelita ou por colonos, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano e pelo menos 30 israelitas foram mortos em ataques palestinianos ou ataques militares no território durante o mesmo período, de acordo com dados oficiais israelitas.
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