A última semana foi marcada por um 'jogo' de chamadas não confirmadas entre Donald Trump e Vladimir Putin. Se, por um lado, o presidente dos Estados Unidos disse que tinham falado sobre o fim da guerra na Ucrânia, por outro, o líder russo não confirmou ou desmentiu.
Mas esta semana as 'trocas' não deixaram mentir - pelo menos, em termos de assuntos internos. É que ontem a Casa Branca anunciou que havia uma "troca de reféns" em curso, com Marc Fogel, um professor detido na Rússia desde 2021 a regressar 'a casa'.
O professor de história norte-americano, de 65 anos, tinha entrado no país com canábis, e foi condenado a 14 anos de prisão em junho de 2022 por tráfico de droga.
Já esta quarta-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov confirmou que se tratava mesmo de uma troca de prisioneiros, e que um cidadão russo detido nos Estados Unidos ia regressar à Rússia. Peskov não revelou, no entanto, quem era esse prisioneiro, explicando que o Kremlin só anunciaria quando este já estivesse em território russo. "Vai regressar nos próximos dias", referiu.
Peskov sublinhou que os contactos entre a Rússia e os Estados Unidos intensificaram-se recentemente.
"O resultado desses contactos foi a libertação de Fogel, bem como de um cidadão da Federação Russa que está atualmente na prisão nos Estados Unidos", sublinhou.
Questionado sobre as declarações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a libertação de Fogel poderia ser um elemento para ajudar a acabar com a guerra na Ucrânia, o porta-voz respondeu que qualquer acordo é um passo para aumentar a confiança mútua. Peskov salientou que a confiança entre os dois países está neste momento no "ponto mais baixo".
Em dezembro, a família de Fogel disse que este passava "dificuldades inimagináveis" na prisão, e lembrou que já outros prisioneiros tinham sido trazidos para casa, como a basquetebolista Brittney Griner, em 2022, e o jornalista Evan Gershkovich, em 2024.
Veja as imagens de Fogel na galeria acima.
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