"Não há entrada de edifícios pré-fabricados ou de equipamento pesado na Faixa de Gaza e não há coordenação a este respeito", garantiu Omer Dostri, porta-voz do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, na rede social X.
Segundo a mesma fonte, também não há entrada de mercadorias através através de Rafah.
O portal de notícias Al-Qahera News afirmou hoje que dezenas de escavadoras e semi-reboques estão no lado egípcio da fronteira prontos a entrar na Faixa de Gaza.
O acordo de tréguas de meados de janeiro entre Israel e Hamas prevê que a assagem de Rafah seja utilizada para o transporte de feridos e doentes.
A ajuda humanitária e as mercadorias utilizam a passagem de Kerem Shalom entre Israel e Gaza.
Na origem do conflito em Gaza está o ataque de 07 de outubro de 2023, quando os islamitas palestinianos do Hamas lançou um ataque sem precedentes em território israelita, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo 240 reféns.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva provocando mais de 48 mil mortos e destruindo praticamente o enclave.
Em meados do mês passado, Israel e Hamas partes chegaram a acordo sobre um cessar-fogo e sobre a troca de 33 reféns israelitas por centenas de prisioneiros palestinianos.
Recentemente o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter defendido a saída da população de Gaza para transformar o território numa vasta zona de desenvolvimento imobiliário sob o controlo dos Estados Unidos, o que desencadeou uma onda de indignação internacional.
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