EUA querem parar "banho de sangue": Kyiv fica fora da NATO e sem Crimeia

O governante responsável pela pasta da Defesa nos Estados Unidos alertou a Europa para uma realidade distinta daquela que estava a ser 'planeada' tanto pela União europeia como por outros países que defendem a soberania da Ucrânia, face à invasão da Rússia.

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© Alex Wong/Getty Images

Notícias ao Minuto
12/02/2025 15:51 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, falou, esta quarta-feira, acerca da possibilidade de paz na Europa, mas desenhou algumas linhas vermelhas - que envolvem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e também descartam a possibilidade de a Ucrânia recuperar a Crimeia.

 

"O banho de sangue tem de parar e esta guerra tem de acabar", referiu o governante durante uma reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, um conjunto de países (que incluem a UE) que trabalham para a defesa de Kyiv.

Sublinhando que o presidente dos EUA, Donald Trump, queria que o conflito terminasse, Hegseth referiu que a "honestidade seria o que iam levar avante agora".

"Tal como vocês, queremos uma Ucrânia soberana e próspera, mas temos de começar por reconhecer que o regresso às fronteiras da Ucrânia anteriores a 2014 é um objetivo irrealista", disse, citado pela imprensa internacional, defendendo que manter esse objetivo apenas iria "prolongar a guerra e causar mais sofrimento".

Quanto à Aliança, o governante afirmou ainda que "os Estados Unidos não acreditavam que a adesão da Ucrânia à NATO seja um resultado realista" nesta situação.

Hegseth defendeu ainda que os países europeus têm de fazer mais para manter a paz na Ucrânia e que esta não deve fazer parte de uma ação oficial da NATO. "Qualquer garantia de segurança tem de ser apoiada por tropas europeias e não europeias capazes", reforçou, garantindo que "não haverá tropas norte-americanas para a Ucrânia".

O secretário da Defesa alertou também a Europa de que os EUA teriam que se defender mais no futuro, e falou sobre as "realidades estratégicas gritantes" e da sua prioridade face à China.

Leia Também: Embaixadora da Ucrânia em Portugal recusa "pré-condições" da Rússia

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