Nigel Farage deixa de ser acionista maioritário do Partido Reformista britânico

O líder do Partido Reformista britânico, Nigel Farage, anunciou hoje que renunciou à propriedade da formação populista de direita a favor da constituição de uma sociedade anónima, da qual é co-diretor.

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Lusa
20/02/2025 20:05 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Reino Unido

Cofundador em 2018 do Partido Brexit, que rebatizou em 2021 com o nome atual (Reform UK), Farage pretende "profissionalizar o partido antes das eleições locais", que se realizarão a 01 de maio em algumas regiões de Inglaterra.

 

A "Reform 2025 Ltd (sociedade anónima)" é a empresa que assumiu o controlo do partido, do qual o seu presidente, Ziauddin Yusuf, também consta como diretor.

Yusuf afirmou num comunicado que o Partido Reformista é agora uma organização sem fins lucrativos, sem acionistas e limitada por garantia que é "propriedade dos seus membros".

"Estamos a formar o conselho de administração, de acordo com os estatutos. Trata-se de um passo importante na profissionalização do partido", acrescentou.

Farage fundou o partido como empresa há sete anos. Atualmente, a formação política tem cinco assentos na Câmara dos Comuns, a câmara baixa do parlamento, embora seja a terceira força nacional por quota de votos.

Na altura, o líder detinha mais de 50% das ações da empresa e manteve-se como diretor mesmo quando estava fora da política, à qual regressou em 2024.

No início deste mês, Farage manifestou a intenção de se desvincular da propriedade do partido, algo que considerou "uma enorme responsabilidade" porque "se tudo correr mal" ou se forem processados "por milhões", será ele a "pagar a fatura".

O Partido Reformista surgiu recentemente numa sondagem da empresa YouGov como o partido com mais intenções de voto, batendo o Partido Trabalhista, no poder, que obteve uma maioria absoluta significativa nas eleições de 04 de julho de 2024.

No entanto, no sistema eleitoral de maioria simples do Reino Unido, a percentagem de votos não se traduz proporcionalmente no número de lugares.

Em dezembro último, os reformistas alegaram ter ultrapassado os Conservadores, a segunda maior força parlamentar, em número de membros, o que estes rejeitaram.

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