Costa em Kyiv na 2.ª-feira para apoiar líder "democraticamente eleito"

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, vai estar em Kyiv, na Ucrânia, na próxima segunda-feira, para assinalar o terceiro aniversário do início da invasão russa e reafirmar apoio ao Presidente "democraticamente eleito".

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Lusa
20/02/2025 12:34 ‧ há 2 dias por Lusa

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Ucrânia

"Na segunda-feira, 24 de fevereiro, assinala-se o terceiro aniversário da invasão total da Ucrânia. Decidi estar em Kyiv para essa ocasião, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen", escreveu António Costa nas redes sociais.

 

O presidente do Conselho Europeu, ex-primeiro-ministro de Portugal, disse que a visita também tem o propósito de "reafirmar o apoio à heroica população ucraniana" e ao "Presidente democraticamente eleito, Volodymyr Zelensky".

O apoio ao "Presidente democraticamente eleito" tem especial relevância, depois de o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, ter criticado Zelensky, considerando-o "um ditador" e rejeitando que tenha sido democraticamente eleito.

Trump acusa Zelensky de ser

Trump acusa Zelensky de ser "um ditador sem eleições"

As acusações surgem depois do presidente ucraniano ter dito que Donald Trump está "preso numa bolha de desinformação".

Notícias ao Minuto | 16:12 - 19/02/2025

Os representantes da União Europeia querem demonstrar unidade e força num contexto geopolítico cada vez mais incerto e com os Estados Unidos da América a deixarem de ser o bastião da segurança Ocidental. Reuniões entre Washington e Moscovo para encontrar uma resolução para o conflito na Ucrânia estão a ser amplamente criticadas por excluírem Kyiv e a União Europeia.

A decisão unilateral do Governo dos EUA de avançar com negociações sem a presença do país invadido e dos países europeus motivou reuniões em Paris com os líderes europeus, incluindo o Reino Unido, para discutir a arquitetura de segurança europeia e como assegurar as garantias de segurança prometidas à Ucrânia.

Os Estados Unidos da América consideraram que a ideia de recuperação do território ocupado pela Rússia e a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte, exigido pela Ucrânia, é irrealista, deixando cair a narrativa que é utilizada à dois anos pelos países que apoiam Kyiv.

[Notícia atualizada às 13h22]

Leia Também: Pedro Sánchez visita Kyiv na próxima segunda-feira

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