Avançou ainda que os jornalistas presentes nestas conferências de imprensa poderiam ser escolhidos por voto popular.
"O botão silenciador, em caso de vir a ser instalado, seria para quando se tira o microfone da mão de quem trabalha na Casa Rosada (a sede do governo)", disse Adorni, durante uma conferência de imprensa, adiantando que a intenção seria a de impedir que os jornalistas continuem a fazer perguntas quando já se cedeu a palavra a outro.
"Tantas perguntas fazem com que os próprios companheiros sintam que se lhes está a retirar espaço, lugar, pelo que me parece um recurso interessante", disse.
Considerou também que "o importante é a informação, não o diálogo com os jornalistas".
Por outro lado, adiantou que o governo vai publicar uma resolução com mudanças na sala de imprensa da sua sede.
"Estamos a pensar em uma forma de permitir às pessoas escolherem os que devem estar e os que não devem estar; estamos a analisar e a pensar uma maneira em que as pessoas se sintam representadas, se sintam informadas e que voes possam sentir também que podem fazer um trabalho melhor para os vossos meios e para as pessoas, porque não estão aqui por outra razão que não seja a que do outro lado há alguém que vos lê ou escuta", disse.
O diário La Nación adiantou recentemente que a resolução em causa considera a abertura das conferências de imprensa a pessoas das redes sociais, como 'youtubers' e os designados 'influencers'.
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