"Vamos chamar à responsabilidade, com firmeza e sem indulgência, qualquer pessoa envolvida no derramamento de sangue de civis (...) ou que tenha excedido os poderes do Estado", declarou al-Shareh num vídeo publicado pela agência noticiosa oficial síria Sana.
O presidente interino acrescentou que seria formada uma comissão para 'proteger a paz civil'.
Os ataques eclodiram na quinta-feira, após vários dias de tensão na região de Latakia, reduto da minoria muçulmana alauita, da qual o clã Assad é descendente.
Apoiantes de Assad lançaram um ataque sangrento contra as forças de segurança em Jablé, perto de Latakia, no oeste do país.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos elevou hoje para 830 o número de civis executados no âmbito da ofensiva das forças de segurança contra grupos próximos do antigo ex-presidente Bashar al-Assad, embora o número total de mortos ultrapasse os 1.300.
Entre os mortos contam-se 231 membros das forças de segurança e do Ministério da Defesa, 250 milicianos alauitas, bem como 830 civis mortos em "operações de extermínio".
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