A reunião será realizada à porta fechada, pela manhã, acrescentaram, e provavelmente contará com a participação do enviado especial para a Síria, o diplomata norueguês Geir Pedersen.
O número de mortos no massacre ocorrido em resposta aos ataques de grupos leais ao Presidente deposto, Bashar al-Assad, contra as forças de segurança da nova administração síria, subiu para 1.311, incluindo 830 civis, na pior vaga de violência no país em anos.
Os dados hoje divulgados são do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que relatou "execuções sectárias".
As autoridades não forneceram qualquer número de vítimas.
A situação na Síria sofreu uma viragem dramática nos últimos quatro dias na região de Latak e levou hoje a ONU a declarar que a morte de civis "tem de parar imediatamente.
"O assassínio de civis nas zonas costeiras do noroeste da Síria deve cessar imediatamente", declarou Volker Turk, Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, em comunicado.
Hoje, o líder sírio Ahmad al-Chareh apelou à unidade nacional e à paz civil na Síria.
A violência foi desencadeada por um ataque sangrento, na quinta-feira, dos apoiantes de Assad contra as forças de segurança em Jablé, perto da cidade ocidental de Latakia, um antigo bastião do governo deposto e berço da comunidade alauíta, um ramo do Islão xiita do qual descende o clã Assad.
As autoridades enviaram, então, reforços para as províncias de Latakia e Tartous, na costa ocidental, onde as forças de segurança lançaram grandes operações de caça aos apoiantes do antigo presidente.
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