O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está confiante na "anexação da Gronelândia" por parte dos Estados Unidos e admitiu-o ao lado do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na Sala Oval.
"Acho que a anexação da Gronelândia vai acontecer. Não tinha pensado muito nisso antes, mas estou sentado ao lado de um homem que pode ser muito útil. Mark, precisamos disso para a segurança internacional, não apenas para a segurança nacional", pediu Trump.
O partido Demokraatit, que defende uma aproximação lenta à independência da Gronelândia, venceu as eleições na terça-feira e Trump considerou que foi um bom resultado para os Estados Unidos.
No entanto, estes comentários do presidente norte-americano sobre a anexação da Gronelândia não têm caído bem na Dinamarca, que tem sublinhado, repetidamente, que o território não está à venda.
A vice-presidente do partido de centro-direita, vencedor-surpresa das eleições legislativas na Gronelândia, marcadas por uma vaga de nacionalistas pró-independência, anunciou na quarta-feira que o Demokraatit está "pronto para dialogar com todos os partidos" para formar uma maioria.
Os democratas mais do que triplicaram o resultado em relação à eleição anterior, em 2021.
Segundo analistas, os democratas poderão aliar-se aos nacionalistas do Naleraq, partidários de uma independência rápida, que obtiveram oito assentos parlamentares depois de duplicarem o número de votos, ou aos Inuit Ataqatigiit (ecologistas, de esquerda) do primeiro-ministro cessante, Mute Egede, um dos grandes derrotados das eleições, mas que, apesar disso, conservou sete mandatos.
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