Ataque de 'drones' russos contra cidade de Kharkiv faz sete feridos

A cidade de Kharkiv, norte da Ucrânia, foi atacada esta noite por 'drones' russos, que fizeram pelo menos sete feridos, informaram as autoridades horas após as forças ucranianas retirarem de grande parte da região vizinha russa de Kursk.  

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© ROMAN PILIPEY/AFP via Getty Images

Lusa
13/03/2025 22:50 ‧ há 9 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

De acordo com o presidente da câmara de Kharkiv, Ihor Terekhov, as vítimas incluem quatro crianças e três adultos, tendo sido visados quatro distritos da cidade, a segunda maior da Ucrânia e que tinha 1,4 milhões de habitantes antes da invasão russa há três anos.  

 

Terekhov adiantou no Telegram que foram registadas várias explosões e os serviços de emergência e voluntários estão atualmente a trabalhar nos locais visados, tendo deflagrado também um grande incêndio num edifício industrial.

A região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia e a menos de 30 quilómetros da fronteira com a Rússia, é alvo regular dos ataques russos com mísseis, 'drones' e bombas.

As autoridades ucranianas ordenaram hoje a evacuação de oito localidades fronteiriças perto da região russa de Kursk, onde as forças de Moscovo fizeram avanços significativos nos últimos dias, empurrando as tropas de Kiev para o seu país.

"Devido ao agravamento da situação operacional na região e aos constantes bombardeamentos, foi decidido hoje (...) realizar a retirada compulsiva da população de oito localidades" na região ucraniana de Sumy, informou a administração militar no Facebook.

O Exército russo reclamou hoje a reconquista da localidade de Sudja, o principal centro de resistência das tropas ucranianas na região russa de Kursk, parcialmente ocupada por Kiev desde agosto de 2024.

Um comunicado do Ministério da Defesa russo refere que durante as ações ofensivas, as unidades do agrupamento militar de Sever (Norte) retomaram as localidades de Melovoi, Podol e Sudja, a maior controlada pelos ucranianos na região.

O anúncio de Moscovo foi divulgado através das redes sociais um dia depois de o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ter realizado uma visita às tropas destacadas em Kursk e ordenado ao Exército a recuperação total da área ainda ocupada pelas forças ucranianas.

Já hoje, o líder do Kremlin indicou que apoia a cessação das ações militares na Ucrânia, desde que leve a uma "paz duradoura", em resposta à proposta de tréguas de 30 dias dos Estados Unidos já aceite por Kiev.

Falando em conferência de imprensa no Kremlin com o seu homólogo bielorrusso e aliado, Alexander Lukashenko, Putin disse que as tropas ucranianas estão cercadas no seu último ponto de apoio em Kursk, sendo necessário determinar antes de um cessar-fogo se irão depor as armas e render-se.

"As tropas russas estão a avançar em praticamente todos os setores da linha de contacto", referiu.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, observou na quarta-feira que as tropas russas estavam "claramente a tentar colocar a máxima pressão" sobre o contingente ucraniano em Kursk.

Os militares russos reclamam ter recuperado 86% do território ocupado na região.

Leia Também: Zelensky lamenta "palavras muito manipuladoras" de Putin sobre cessar-fogo

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