No sábado, um tribunal tentou travar a deportação de imigrantes que o Governo norte-americano decidiu deportar para uma prisão em El Salvador, mas as autoridades dos EUA alegam que não receberam a determinação judicial a tempo de impedir a deportação em curso.
Hoje, Homan disse aos jornalistas que a ordem do juiz chegou tarde demais e que, no sábado, os aviões que transportavam alegados membros de gangues venezuelanos "já estavam sobre águas internacionais, repletos de terroristas e ameaças significativas à segurança pública".
Para o 'czar das fronteiras' da Casa Branca, o Presidente Donald Trump "fez exatamente a coisa certa", ao determinar estas deportações, alegando que a "eliminação" dos "terroristas" nos Estados Unidos "devia ser um motivo para celebração".
Quase 250 pessoas consideradas membros do grupo Comboio Aragua foram enviadas para El Salvador ao abrigo da Lei dos Inimigos Estrangeiros, invocada no sábado e utilizada apenas em tempo de guerra.
Trump invocou a lei de 1798, que não era utilizada desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), para agilizar as deportações de membros do gangue internacional.
Na sua conferência de imprensa, Homan afirmou que não estava familiarizado com os casos individuais dos deportados, pelo que não podia confirmar se todos as pessoas expulsas do país eram membros do Comboio Aragua.
Em declarações à cadeia televisiva Fox, Homan disse que haveria voos diários com estes propósitos, quando questionado sobre os próximos passos na imigração, assegurando que as deportações não iriam parar.
"Não me interessa o que os juízes pensam. Não me interessa o que a esquerda pensa. Vamos em frente" com este processo de deportação em massa, garantiu o "czar das fronteiras".
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