Antigo estratega de Trump acredita que presidente ganhará um 3.º mandato

Um antigo conselheiro do atual Presidente dos Estados Unidos mostrou-se hoje confiante de que Donald Trump se vai recandidatar e ganhar um terceiro mandato, uma violação da Constituição do país que prevê um máximo de dois mandatos.

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Lusa
19/03/2025 20:05 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

Donald Trump

"Acredito firmemente que o Presidente Trump vai concorrer e ganhar novamente em 2028. Por isso, já o apoiei", afirmou Steve Bannon, no programa televisivo NewsNation, de acordo com o portal digital The Hill.

 

No programa, Bannon disse que alguém como Trump só aparece "uma vez num século".

"Sou um grande apoiante. Quero vê-lo novamente em 2028", acrescentou.

As declarações do ideólogo de Donald Trump surgiram depois de o próprio Presidente dos EUA ter fomentado rumores de uma possível candidatura a um terceiro mandato, apesar de a 22.ª emenda da Constituição norte-americana estipular que "nenhuma pessoa será eleita para o cargo de Presidente mais de três vezes".

Quanto ao modo através do qual Trump, de 78 anos, poderá conquistar a terceira vitória na corrida à Casa Branca (presidência norte-americana), Bannon garantiu que "existem várias alternativas" para o conseguir.

"Veremos qual é a definição de limites de mandatos", acrescentou o antigo conselheiro presidencial.

Entre as várias possibilidades que Trump poderá optar, encontram-se a revogação da Emenda referida, um hipotético aval judicial, ou uma candidatura a vice-presidente como método de alavancagem.

Em fevereiro, Bannon foi condenado num tribunal de Nova Iorque por defraudar os doadores da campanha "We Build The Wall" ("Nós Construímos o Muro"), uma operação de angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México durante o primeiro mandato (2017-2021).

O antigo conselheiro de Trump foi condenado a três anos de liberdade condicional, durante os quais não poderá chefiar qualquer organização ou angariação de fundos e foi-lhe ordenado que não utilizasse os dados dos doadores, que foram recolhidos durante a campanha "We Build the Wall".

A campanha, criada em 2018 após Trump ter demitido Bannon como seu principal estratega, arrecadou rapidamente mais de 20 milhões de dólares (19 milhões de euros) e foi responsável pela construção de vários quilómetros do muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México.

Leia Também: Trump sugeriu a Zelensky que EUA assuma controlo de centrais nucleares

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