As mudanças, detalhadas numa carta enviada pela presidente interina, Katrina Armstrong, ocorreram uma semana depois de a administração Trump ter ordenado à escola da Ivy League que implementasse estas e outras mudanças para continuar a receber financiamento federal, um ultimato amplamente criticado no meio académico como um ataque à liberdade académica.
Na sua carta, Armstrong disse que a universidade nomearia imediatamente um vice-reitor sénior para conduzir uma revisão completa do portefólio dos seus programas de estudos regionais, "começando imediatamente pelo Médio Oriente".
A Columbia vai também proibir protestos dentro de edifícios académicos e o uso de máscaras faciais no campus "com o propósito de ocultar a identidade de alguém". Será aberta uma exceção para as pessoas que as utilizam por motivos de saúde.
A administração Trump retirou 400 milhões de dólares em bolsas de investigação e outros financiamentos federais, e ameaçou cortar mais, devido à forma como a universidade lidou com os protestos contra a campanha militar de Israel em Gaza.
A Casa Branca rotulou os protestos como antissemitas, um rótulo rejeitado por aqueles que participaram nas manifestações lideradas por estudantes.
Como "pré-condição" para repor o financiamento, as autoridades federais exigiram que a universidade colocasse o seu Departamento de Estudos do Médio Oriente, Sul da Ásia e África sob "administração académica por um período mínimo de cinco anos".
Disseram ainda à universidade para proibir as máscaras no campus, adotar uma nova definição de antissemitismo, abolir o seu atual processo de disciplinar os estudantes e entregar um plano para "reformar as admissões de graduação, o recrutamento internacional e as práticas de admissão de pós-graduação".
A Columbia disse que concordou em fazer muitas destas coisas, incluindo adotar uma definição de antissemitismo.
Leia Também: Secretário da Defesa dos EUA desloca-se a Havai, Guam, Filipinas e Japão