O enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, elogiou, este sábado, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerando que este "não era um tipo mau" e revelando que o líder rezou por Donald Trump quando este foi baleado no verão passado, durante um comício no estado norte-americano da Pensilvânia.
As declarações foram feitas, na sexta-feira, durante uma entrevista com Tucker Carlson, apoiante de Trump e ultraconservador, e são 'desvendadas' este sábado na comunicação social.
Witkoff reuniu-se durante vários momentos na última semana com Putin, e, agora, diz que este procura o fim da guerra na Ucrânia. "Gostei dele. Acho que ele foi sincero comigo", afirmou, citado pela Agência France-Presse (AFP), acrescentando: "Não considero Putin um tipo mau. É uma situação complicada, aquela guerra e todos os ingredientes que levaram a ela."
O enviado especial norte-americano descreveu ainda um elemento que considerou "pessoal". Segundo o que explicou, Putin contou-lhe uma história. "Sobre como, quando o presidente [Trump] foi baleado, ele foi à sua igreja local, encontrou-se com o padre e rezou pelo presidente", detalhou.
"Não porque ele podia tornar-se presidente dos Estados Unidos, mas porque tinha uma amizade com ele e estava a rezar pelo seu amigo", acrescentou.
Ainda segundo o que escreve a AFP, Putin encomendado um "belo retrato do presidente Trump a um importante artista russo" e pediu ao enviado que o levasse para casa de Trump. "Foi um momento muito gracioso", considerou.
Ainda durante a entrevista, Witkoff falou ainda do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dizendo que este "tem pela frente escolhas difíceis" e que também deveria reconhecer que chegou o momento de "fazer um acordo" com Moscovo.
Zelensky está "numa situação muito, muito difícil", escreveu o enviado especial, apontado que "agora é a melhor altura para fazer um acordo".
Leia Também: Zelensky exige que Putin ponha fim a exigências "inúteis"