Tibete? EUA aplicam sanções a funcionários do governo chinês

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou hoje a aplicação de sanções a funcionários do governo chinês acusados de impedir o acesso ao Tibete por diplomatas e turistas norte-americanos.  

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© Nathan Posner/Anadolu via Getty Images

Lusa
01/04/2025 06:46 ‧ ontem por Lusa

Mundo

EUA

"A China deve restabelecer a reciprocidade para que os nossos diplomatas e outros possam aceder às zonas tibetanas da mesma forma que os diplomatas chineses gozam de um amplo acesso nos Estados Unidos", afirmou nas redes sociais o secretário de Estado norte-americano.

 

Rubio anunciou a restrição de vistos norte-americanos para "funcionários chineses que se determinou estarem substancialmente envolvidos" na proibição de acesso ao Tibete, embora não tenha indicado os nomes específicos dos sancionados.

A medida é justificada por Rubio com base na Lei de Acesso Recíproco ao Tibete, que ele próprio defendeu quando era senador e que foi aprovada pelo Congresso norte-americano em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump.

O secretário de Estado norte-americano criticou o facto de "durante demasiado tempo" o Partido Comunista da China "negar o acesso" ao Tibete a diplomatas, jornalistas e observadores internacionais norte-americanos.

Rubio recordou ainda que os diplomatas norte-americanos também não podem prestar serviços consulares aos cidadãos norte-americanos que viajam para o Tibete.

"Esta falta de reciprocidade é inaceitável e não será tolerada", afirmou Rubio.

A Lei de Acesso Recíproco ao Tibete, de 2018, obriga o Departamento de Estado a elaborar um relatório anual sobre o nível de acesso de diplomatas, jornalistas e turistas norte-americanos ao Tibete.

Prevê que seja recusada a concessão de vistos de entrada nos Estados Unidos aos funcionários chineses responsáveis pelas restrições.

Leia Também: Rubio adverte Caracas que atacar Guiana será "erro" e "não acabará bem"

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