De acordo com um documento apresentado hoje, intitulado de estratégia para a segurança interna dos países da União Europeia (UE), o executivo comunitário definiu as prioridades para os próximos anos.
À cabeça, o executivo de Ursula von der Leyen quer mais sinergias entre os 27 países do bloco para partilhar informações sobre ameaças à segurança, através das principais agências empenhadas nesta tarefa.
A Comissão Europeia também quer priorizar o "combate sério ao crime organizado", com um "novo quadro legal, com regras mais fortes para as investigações", uma estratégia para o tráfico de estupefacientes e outra para a "proteção de crianças", e o "reforço da abordagem 'Segue o Dinheiro', incluindo a transposição na íntegra das novas regras [europeias] sobre recuperação e confiscação de bens".
A "construção de resiliência contra ameaças híbridas" também faz parte das prioridades do executivo comunitário para os próximos cinco anos. Para isso, Bruxelas quer que seja implementado o Pacto da Cibersegurança, que incluiu "o desenvolvimento da soberania tecnológica" e tem em conta os dados armazenados em servidores digitais.
Também estão contempladas medidas para "reduzir as dependências de provedores unicamente estrangeiros" e o "reforço da segurança dos centros de transportes", de modo a melhorar a "segurança da aviação, transportes e cadeias de abastecimento".
Preocupada com o "terrorismo e o extremismo violento" -- uma vez que a ameaça "continua elevada na UE -, a Comissão Europeia quer criar uma "caixa de ferramentas para prevenir a radicalização", ainda que não concretize qualquer medida, e quer lançar uma "agenda para prevenir e contrariar o terrorismo" e outras narrativas extremistas. Mais uma vez, esta medida carece de concretização.
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